“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"Quem tem sido o seu guia turístico?"

É muito gostoso viajar; percorrer novos lugares, países.
Entretanto, o que vemos, a forma de assimilar as novidades é, muitas vezes, direcionada pelos guias turísticos.
Você pode ter visões e comportamentos diferentes dependendo dos horários; dos locais percorridos bem como dos relatos destes guias.

Vivemos num mundo lindo, criado e sustentado por Deus.
Entretanto, podemos escolher a quem ouvir, a quem seguir e obedecer!

Quem tem sido nosso guia nesta preciosa excursão chamada vida? 

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O texto abaixo foi escrito pelo Rev. Magno Vinícius Paterline e extraído do site da Igreja Presbiteriana Central do Gama (Brasília - DF): http://www.ipcg.org.br/ipcg/?p=1320

O DIABO COMO GUIA TURÍSTICO
“O diabo o levou a um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo e o seu esplendor”. (MT. 4:8 – VI – Nova Versão Internacional)
  
            Se há um guia turístico que não merece a menor confiança, este não é outro senão o diabo.
            Ele mostra o que quer mostrar. O que é de seu interesse. O que lhe traz vantagem pessoal.

            O diabo sabe desconversar, sabe despistar, sabe desnortear. É até capaz de cegar “o entendimento dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da Glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. (2 Co. 4:4).

             O enganador mostra a árvore do conhecimento do bem e do mal e aponta para o seu fruto, mas tira da memória a palavra anteriormente proferida por Deus de que se o homem comesse aquele fruto certamente morreria. (Gn. 2:16-17; 3:1-7).

             O enganador mostra a Davi, num relance, a esposa de um general do exército nuazinha, tomando banho, e desperta nele o desejo incontrolável de se deitar com ela, mas esconde do pobre homem o enorme sofrimento e o arrependimento que o rei teria em seguida. (2 Sm. 11:1-12;25).

            O enganador mostra ao jovem carecente de juízo a cama arrumadinha e perfumada da alvoroçada mulher adúltera, cujo marido está viajando, mas não deixa o rapaz saber que ele é “como o boi que vai para o matadouro” ou “como o cervo que corre para a rede, até que a flecha lhe atravesse o coração”. (Pv. 7:1-27).

            O enganador mostra o estranho prazer das compras, das possessões das riquezas, mas oculta o vazio de tudo isto, a eterna mesmice da vida desligada de Deus e a vaidade de tudo. (Ec. 1:1-6.12).

             O enganador mostra a porta larga, o caminho espaçoso, a quantidade enorme de pessoas que entram por ela e a pesquisa de opinião pública favorável a esta via e esmagadoramente contrária à porta estreita e ao caminho apertado, mas não revela que o caminho espaçoso conduz à perdição total e irreversível (Mt. 7:13-14).

            O enganador mostra que não compensa conservar puro o coração e lavar as mãos na inocência, porque os maus prosperam mais que os bons, mas faz segredo da justiça de Deus que, se não galardoa o justo nesta vida, há de dar-lhe a salvação eterna e o galardão eterno. (Sl. 73:1-28).

            O enganador é capaz de mostrar a glória dos reinos deste mundo (Mt. 4:8) e esconder a  glória de Jesus Cristo (2Co. 4:4).

            O enganador mostra a leve e momentânea tribulação a que estão sujeitos os seguidores de Jesus, mas nem sequer faz referência ao eterno peso da glória, acima de toda comparação, que lhes há de acompanhar. (2 Co. 4:17).

            O enganador mostra o poder de seus magos em transformar com ciências ocultas, varas em cobras, mas esconde a cena seguinte, que mostra a vara de Arão devorando as varas deles. (Êx. 7:8-13).

           O enganador mostra o Jesus desfigurado, sem aparência nem formosura, desprezado e rejeitado por todo mundo (Is. 53:2), montado num jumentinho, ridicularizado, pregado numa cruz entre dois salteadores e abandonado por seus discípulos, mas omite a rasgadura do véu do templo, o túmulo vazio, as aparições de Jesus com muitas provas incontestáveis, a sua ascensão e seu segundo advento, “com poder e muita glória”  (Mt. 24:30).

            O enganador pode até se dar o luxo de mostrar a bondade de Deus com palavras encantadoras e exemplos históricos, mas não abre a sua boca para apresentar o outro lado da moeda, a severidade de Deus, no intuito de fazer desaparecer “o temor do Senhor, por meio do qual os homens evitam o mal”. (Rm. 11:22 e Pv. 16:6).

            Em sua peregrinação por este mundo, tome cuidado para não contratar o pior guia turístico de todos os tempos.
Jesus mandou que ele se retirasse de sua frente.
Faça você o mesmo!
Rev. Magno Vinícius Paterline.

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