“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

PIPOCA OU PIRUÁ?

 PIPOCA OU PIRUÁ?
Você gosta de pipoca? A transformação do grão numa pipoca me encanta...
Você sabe como isso ocorre?
Um grão de pipoca tem ar no seu interior. Com o aquecimento, o ar gera uma pressão no interior do grão (como uma panela de pressão), mas ele não pode escapar. Se o ar escapar, o grão não estoura e, portanto, não se transforma em pipoca. Vira piruá, que só serve pra quebrar o dente do cidadão.
Assim é com a nossa vida. Precisamos conservar nossa essência interior, guardar o nosso coração para, no momento certo, desabrochar: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). 
O calor do fogo representa as provações, permitidas por Deus para despertar em nós algo novo e permitir nossa transformação: “As porcelanas mais resistentes são as que vão ao forno mais vezes.”

Como guardar o nosso coração?
José do Egito é um exemplo de alguém que guardou o seu coração. Rejeitado pelos seus irmãos foi vendido como escravo. Apesar de injustiçado não se tornou uma pessoa amarga, não ficou preso ao passado, perdoou e ajudou seus irmãos. Como José conseguiu fazer isto?

1. José perdoou os irmãos porque conservou a fé de que Deus estava no controle de sua vida (Gn 50.15, 19-21).
José tinha consciência que tudo que acontecia com ele era permissão de Deus e mesmo quando armavam ciladas para ele, ele descansava num Deus que podia transformar o mal em bem. Ele cria que mesmo traições, escravidão, acusações injustas, prisão; tão diferente dos seus sonhos de infância, um dia se reverteria em algo novo, especial.
A Bíblia não narra José discutindo, questionando. Tudo leva a crer que José meditava e aguardava o tempo de Deus, quando então veria o Seu agir. Não deve ter sido fácil. A sala de espera de José era fria, escura, perigosa, na presença de bandidos e de animais peçonhentos.
Muitos vezes pensamos que o ímpio está no controle. Lembre-se, é só aparência. A Palavra final sempre será de Deus, o Deus que tudo pode e nenhum dos Seus planos pode ser frustrado (Jó 42.2)
Você tem submetido a sua vida nas mãos de Deus? Tem perdoado os seus ofensores? Tem aguardado, com paciência, em Deus?

2. José conservou a dignidade, fazendo o melhor possível com tudo que lhe veio a mão.
        José passou momentos difíceis. Entretanto, destacou-se em tudo o que fazia seja como escravo de Potifar (oficial do Faraó), como prisioneiro, como colega dos encarcerados, como governador do Egito. Era notório que o Senhor era com ele e prosperava tudo o que José fazia (Gn 39.3).
        “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças...” (Ec 9.10). Deus nos conclama a trabalhar, a sermos fortes, a não termos medo, a confiarmos que Ele está conosco e que o Seu Espírito habita em nós (Ageu 2.4-5). Ele nos desafia a crermos contra as circunstâncias, a confiarmos em Suas Promessas, a fazermos tudo que estiver ao alcance de nossas mãos e que seja benéfico à sociedade em que estamos inseridos.
        Quais são os desafios que Deus tem colocado em suas mãos, seja na vida profissional, na igreja, com os seus familiares? Você tem buscado agradar a Deus, corresponder a estes desafios e oportunidades?

3. José conservou a honradez, não negociou, não pecou contra Deus, mesmo sendo ameaçado e prejudicado.
        Tentado pela mulher de Potifar, José é claro no seu posicionamento. Tinha um compromisso com Deus e pecar contra Ele estava fora de seu projeto de vida (Gn 39.9). Para José o que importava era servir e agradar a Deus somente, mesmo se a conseqüência fosse prisão, perdas, ostracismo.
       Temendo a Deus e crendo em Sua justiça, José aquietava o coração porque sabia que, um dia, o fogo consumiria as tendas do suborno e que o fim dos mentirosos seria a esterilidade (Jó 15.34).
Você tem sido ameaçado? Prejudicado? Rompa as cadeias com o pecado, mesmo que haja perdas imediatas. Escolha não pecar contra Deus.
José não manchou a sua história. Deixou um exemplo, um legado precioso para seus descendentes. Enquanto José sofria, Deus preparava novos tempos para sua vida. Deus construía a rampa que o levaria a ser governador do Egito.

4. José, mesmo diante da previsão de uma crise, aceitou o desafio de administrar a nação egípcia.
Deus revela a José os sonhos do faraó e mostra que viriam momentos difíceis; de fome, secas e grandes lutas. Mesmo assim, José, um estrangeiro, jovem e inexperiente, recém saído da prisão, aceita o desafio de governar durante esta crise.
        José sabia que o Espírito do Senhor estava com ele e que não precisava temer o futuro. Com dedicação, perseverança, sem preguiça, confiante na visão que Deus tinha lhe dado, José ajuntou os alimentos produzidos nos sete anos de abundância e soube administrá-los, negociá-los, com honestidade, de modo que trouxesse fartura aos egípcios e as nações vizinhas, no período de escassez.
        Devo estar sensível às oportunidades que vem de Deus. “...vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento; por isso, desci p/ livrá-lo...” (Ex 3.7-8)
Conta-se que certo capitão ouviu de um soldado: - “Senhor, como vamos guerrear se tem três soldados inimigos para cada soldado nosso?” O Capitão respondeu: “Não estamos aqui para contar o inimigo e sim para vencê-lo”.  
Esta deve ser a visão de um filho de Deus. Não importa o tamanho das lutas, se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31).

Qual a diferença entre pipoca e piruá?
A diferença é quem dirige a sua história. Isto determinará o modo como enfrenta o calor das adversidades. A vitória é de quem se submete às mãos de Deus e enfrenta as lutas com visão, compromisso e perseverança.
Quem tem dirigido a sua história? Com quem você tem compromisso?

José tinha tudo pra ser piruá. Mas ele não se conformou, não negociou valores, não fez aliança com o pecado, não se fechou para a vida. Piruá é quem se refugia, paralisado pelo medo, em cavernas, culpando o outro pelo seu fracasso.  Caverna parece poético, mas é um local frio, escuro, cheio de perigos. Caverna é sinônimo de dor, solidão, mediocridade. José foi odiado, ameaçado de morte e vendido pelos irmãos (Gn 37); foi rotulado como escravo e estuprador pela sociedade (Gn 39), porém não se deixou vencer.

Se você tem sido rotulado como piruá, decida virar o jogo. Não deixe que outros escrevam a sua história. Rompa as amarras da mediocridade. Estas cadeias não são suas. Não as aceite. Mas, para virar o jogo, você tem que se dispor a mudar. 
Já disseram que é ilusão continuar fazendo as mesmas coisas, do mesmo modo e esperar mudanças. Peça orientação de Deus e faça o que compete a você, (cursos, preste concurso), preparando-se, com fé, para alcançar novos horizontes. Não pra ser melhor do que os outros, mas pra ser melhor amanhã do que você é hoje.

A história está repleta de potenciais perdedores que viraram o jogo. Conta-se que Demóstenes era gago, mas tinha um sonho. Fascinado pelo poder da palavra, sonhava em se tornar um grande orador. Isto pareceria impossível. Alheio a descrença dos seus amigos começou a treinar com muita determinação. Conta-se que ele corria na praia contra o vento declamando poemas; falava colocando seixos na boca. Finalmente, Demóstenes reverteu sua história e tornou-se o maior orador que a Grécia conheceu.
                 
        Lute pelos seus sonhos sem perder a doçura, sempre priorizando o Seu relacionamento com Deus, com seus familiares e amigos. Estabeleça alvos, guarde o seu coração, ouça o repicar dos tambores, receba vestes novas e novo perfume do Pai. 

Desafio: Se você tem se sentido um piruá, se invés de guardar o seu coração, tem guardado mágoas, cultivado ranços, tem vivido uma vida infértil, busque a Deus, peça perdão, peça que o sangue de Deus o purifique de todo pecado, medite na Palavra de Deus. Ela nos ensina quais são os valores que devemos guardar. Deus de milagres, que dá vida a ossos secos, poderá fazer de você uma nova criatura, alguém que desfrute e celebre a vida, alguém capacitado a cumprir o precioso projeto que Ele tem especialmente para você.
“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura,
as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17).
        QUE DEUS O ABENÇOE!

Abraçadinho com as rãs (Êxodo 8.8-10)

Abraçadinho com as rãs  (Êxodo 8.8-10)
O povo de Israel era escravo no Egito e Deus escolhe Moisés para libertar o povo. Faraó resiste e Deus manda muitas rãs que invadem todos os lugares. Moisés pergunta a faraó se ele quer que as rãs voltem aos rios e ele responde: - Amanhã!
  Leptodactylus rhodomystax (Rã da Amazônia) *
   Amanhã? Difícil de acreditar, não é mesmo? Como adiar algo que está transtornando a vida de todos? 
Mas será que, de certa forma, nós não fazemos o mesmo ao convivermos com situações desconfortáveis e adiarmos decisões? Por que será que fazemos isto?
      
1.   Acomodação?
Reclamamos, mas vamos nos acostumando com o ‘mau cheiro’ das rãs. São atitudes, relacionamentos, sentimentos cultivados e que tiram a nossa paz e deixam a vida cinzenta. 
Não acontece de repente, é devagarzinho... e, sem querer, estamos envolvidos, dormindo abraçadinhos com as rãs...
Adiar decisões pode até trazer alívio temporário, mas depois é pior, muito pior. É preciso parar, refletir. Avaliar se as nossas escolhas, atitudes estão de acordo com a Palavra de Deus e decidir mudar as que não estão. Eliminar vez por todas, as 'rãs' de nossas vidas. Mas decisão sem ação não tem valor. É preciso 'converter' nossa caminhada:
"Considero os meus caminhos e 
volto os meus passos para os teus testemunhos" (Sl 119.59)

2.  Auto-suficiência, arrogância?
O faraó pensou que, sob sua ordem, os magos resolveriam o
assunto das rãs.   
Conta-se que, certo inverno, uma águia pousou sobre uma carcaça que boiava num rio. Faminta e confiante em suas potentes asas, devorava a carne. Mas, suas garras se congelaram na carcaça e, numa queda do rio, não conseguiu se libertar e morreu. Esperou tempo demais para usar sua excepcional habilidade de vôo.
Reconheçamos nossa impossibilidade e depositemos nossas decisões em Deus que tudo pode. Somente Ele pode nos ajudar a guerrear nossas lutas:
"Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos assusteis.... porque há um conosco maior do que o está com ele...” (2 Cro 32.7-8).

3.  Dureza de coração? 
“Hoje, se ouvirdes a sua voz,
não endureçais o vosso coração” (Hb 3:15)
O Pr David Wilkerson perguntou, certa feita: “Sabe onde tem pessoas com coração mais duro?” E respondeu: - “É na igreja!” Não é chocante?
Esta praga: legalistas, cristãos de aparência, que cultivam status social, já existiam no tempo de Jesus. Pastor Wilkerson está certo, em nossos cultos há escassez de quebrantamento, de choro pelo pecado cometido. Tá faltando renúncias e compromisso com Deus e a Sua vontade.
Precisamos clamar a Deus para que nossos cultos deixem de serem estéreis, formais. Que a praga da dureza de coração seja substituída, sem demora, pelo arrependimento, pela santificação de modo que a igreja cumpra seu papel de levar a Palavra por todo mundo.
"Buscai o Senhor enquanto se pode achar,
invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar" (Is 55.6)
 
4.  Indecisão, perfeccionismo, medo ou preguiça?

Adiar, protelar, dormir com as rãs é fruto também da:
o       Indecisão: a dúvida, a falta de fé engessa.  
o       Perfeccionismo: a espera do tempo certo:
“Quem fica observando o vento não plantará e
quem olha as nuvens nunca colherá” (Ec 11.4)
o       Medo de mudanças: nos torna suscetível (presa fácil):
§        “Em me vindo o temor, hei de confiar em Ti” (Sl 56.3)
o       Preguiça:
§        “O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta” (Pv 13.4)

Refletindo:
Que praga tem se alojado no meu travesseiro? O que tenho adiado? Melhorar o relacionamento com Deus? Orar mais? Investir na minha família? Fazer uma faculdade? Prestar um concurso?

       Que Deus me dê discernimento para identificar as 'rãs’ e ousadia para extirpá-las de modo que a minha vida não seja desperdiçada.  
       O compositor Renato Russo disse: "Todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou, mas tenho muito tempo; temos todo o tempo do mundo... Somos tão jovens". Ele não sabia que não teria todo o tempo do mundo. Morreu de AIDS, com 36 anos.
       Mais uma noite com as 'rãs'? Não mesmo!
Fora rãs, fora! Hoje, agora, já!

“Sonda-me ó Deus, ensina-me a reconhecer o que precisa ser erradicado, tratado em minha vida de modo que, a cada dia, eu esteja mais próxima da Sua vontade boa, perfeita e agradável, exalando a excelência do bom perfume do Seu Filho, Cristo Jesus, em nome do qual chego na Sua Presença”.

http://portalamazonia.com/noticias-detalhe/meio-ambiente/veja-lista-de-curiosidades-imagens-e-sons-de-sapos-da-amazonia/?cHash=0875324259b3b083768d281ebf9f5f28

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Luz de Farol ou de Poste?"


“Reféns das alianças?”
“Andarão dois juntos, se não houver 
entre eles acordo?” (Am 3.3)

          A história de Neemias, profeta de Deus, é muito interessante. Aparentemente, ele era um homem alegre, bem sucedido, que se importava com o seu povo. 
Penso neste profeta como uma pessoa compreensiva, tolerante mas que não aceitava 'meias verdades', conivência ou cumplicidade com o pecado. 
O seu empenho em sair de sua zona de conforto e ir até Jerusalém construir os muros, mesmo sob pressão e ameaças, mostra um homem corajoso, dinâmico, disposto e, extremamente zeloso com os princípios de Deus.
Estudando a vida de Neemias aprendo muito, especialmente a zelar pelas:

1.  Alianças: elas podem nos fazer reféns do pecado (Ne 13.4-9)
Tobias, autorizado pelo sacerdote Eliasibe, se instalara no pátio do Templo. Neemias, indignado, expulsa Tobias. Não podia admitir a profanação do Templo.
A lealdade a Deus precede influências humanas, títulos ou ameaças (Ne 6.19).
Vivemos momentos de desarranjos sociais. Em nome da liberdade ou conveniências (financeira, política ou social) muitos ‘descem goela abaixo’ imoralidade, corrupção, vícios, adultério, frouxidão doutrinária. E Deus fica farto de tantas máscaras, de tantas iniqüidades.
"Ouvi a palavra do SENHOR... Estou farto...
Não continueis a trazer ofertas vãs...;
não posso suportar iniqüidade associada ao ajuntamento solene...


Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos;

sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço,
porque as vossas mãos estão cheias de sangue.


Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal.

Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas." (Is 1:10-17)

2.   Prioridades: elas afetam o nosso cerne e determinam nosso futuro (Ne 13.10-14)
Os levitas e os cantores, sem recursos, tinham se retirado para o campo. Neemias repreende os magistrados, conclama o povo a dizimar e restabelece o ministério de adoração a Deus.
O que temos priorizado? 
As nossas prioridades são as sementes que frutificarão e determinarão o nosso futuro.

3.  Compromissos: somente e tão somente com a Palavra de Deus (Ne 13.15-29)
Neemias se revolta contra a displicência ao cumprimento da Lei. Condena as ‘estrangerices’: valores, dialetos, atitudes distantes do modelo proposto por Deus. 
Luta pela identidade do povo, por um estilo de vida digno, de obediência ao Deus Eterno.

Cantinho das Reflexões:
Neemias se opõe a sacerdotes e nobres. Busca, com veemência, a inteireza da prática dos ensinos de Deus. Mesmo afrontado e ameaçado, jamais negociou a ética.
A sua autoridade provinha da observância à Palavra de Deus e não se impunha para satisfazer idéias, ‘achologias’ de homens autoritários e corruptos, cheios de títulos banais.

       Temos relaxado nosso padrão moral, nos conformado com o pecado? A quem temos nos aliado? A quem temos servido, a quem queremos agradar? O que precisa ser revisto e mudado?

       Tolstoi, escritor russo diz que a luz que procede de Deus assemelha-se a um farol que ilumina e forma um caminho:
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele” (Is 30.21).

Por sua vez, a luz que procede do mundo assemelha-se a luz de um poste. É eficaz até um determinado alcance e depois a escuridão domina.
“Há caminhos que parece direito ao homem,
mas afinal são caminhos de morte” (Pv 16.24).

Que a Palavra de Deus nos capacite a retirarmos dentre nós toda estrangeirice, modismos que possam tolher a voz do Espírito Santo. Que cânticos novos fluam, que a chama do altar do Pai seja reavivada e as primícias resgatadas, pelas boas mãos do nosso Deus!
“Os seus caminhos são caminhos deliciosos,
e todas as suas veredas, paz” (Pv 3.17)


Para refletir:
1. O que precisamos rever nas nossas vidas e nas nossas 
    amizades? Com quais pessoas temos nos aliado? 
2. Como temos usado o nosso tempo, os nossos recursos? 
3. Considerando a nossa conduta, hábitos, caráter à luz da Palavra de Deus, quem somos nós? Qual é a nossa identidade?

Leia mais sobre este tema em: http://destilardosfavos.blogspot.com/2011/09/tolerante-sim-conivente-nao.html


"El Berith - Deus da aliança"

Experimentando a comunhão com Deus!
“Tem misericórdia da mim...,
pois em ti a minha alma se refugia;
a sombra das tuas asas me abrigo,
até que passem as calamidades.
Clamarei ao Deus Altíssimo,
ao Deus que por mim tudo executa” (Sl 57.1-2)


Estava orando pelo Leandro: “Senhor, cuida do meu filho” e, então pensei: - “Por que estou falando ‘meu filho’? Ele é de Deus também. Foi consagrado a Deus desde bebê e, hoje, pela Sua graça, conhece Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. Devo dizer a Deus: ‘nosso filho’ e não meu filho”!
Foi uma sensação inexplicável. Trouxe um descanso, um alívio dentro de mim. A certeza de que não estamos sozinhos. Deus faz parte não somente da nossa família espiritual e eterna como da nossa família biológica, aqui e agora.

Pelo sacrifício de Jesus (1 Co 10.16), somos chamados à comunhão: com Deus (1 Jo 1.3), com Jesus Cristo (1 Co 1.9, 1 Jo 1.3) e com o Espírito Santo (2 Co 13.13, Fp 2.1).
Comunhão (do grego koinonia) significa parceria, participar, compartilhar (ter e desfrutar juntos) os bens, sentimentos, idéias, ideais, casamento e... os filhos. “Comum união”!
Como desenvolver esta comunhão? Promover encontros freqüentes, em oração. Declarar nosso amor, gratidão, admiração. É entrega, aliança, compromisso de ambas as partes.

 “Comunhão com Deus”: tudo que é d’Ele é meu e tudo que é meu é d’Ele. Dele é a minha vida, tudo que tenho, que sou, meus dias, meu destino. Minha é a Salvação em Cristo Jesus, a segurança de não estar sozinha, que Deus nunca abandonará a mim e a ‘nossos’ filhos. É Deus Pai que se importa comigo e eu com Ele.
ALELUIA! LOUVADO SEJA O NOSSO AMADO PAI,
EL BERITH – DEUS DA ALIANÇA!

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus,
e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Co 13.13)

sábado, 12 de novembro de 2011

Parteiros ou Coveiros?


Jesus Cristo pediu ao Pai: “a fim de que todos sejam um...
como nós o somos; eu neles, e tu em mim.
A fim de que sejam aperfeiçoados na unidade...” (Jo 17.21-23).

“Um fazendeiro comprou um cavalo muito valioso. Entretanto, após um mês, este cavalo adoeceu. O veterinário identificou uma virose e disse que durante três dias ministraria um medicamento e que, se não houvesse melhora, o cavalo teria que ser sacrificado, para não contaminar os outros animais.
         O porco, que escutara a conversa, foi correndo pedir ao cavalo para reagir, para não ser sacrificado: - “Força amigo! Levanta daí, você consegue”.
Na manhã do 3º dia, o porco lutou, com todas as suas forças, para que o cavalo levantasse: - “Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Você conseguiu. É um campeão!”
        O dono ao ver o cavalo andando, ficou muito feliz e disse: - “Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece comemoração... Vamos matar o porco e fazer uma grande festa!”

        Já viu este filme antes? Quantos trabalham nos bastidores e são pouco valorizados e até mesmo ‘deletados’, na primeira oportunidade? 
Às vezes, somos estimulados e, em outras, estimulamos. Mas que, jamais, sejamos aquele que, com palavras duras e autoritárias, destrói iniciativas ou disposição.
“Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte” (Is 41.5).

Sempre lembrando que tudo que fazemos deve ser, tão somente, para honra e glória do Pai e a ELE, SOMENTE A ELE, TODA GLÓRIA E TODA A NOSSA ADORAÇÃO!!!
Soli Deo Gloria!!!

“Multiplicação de idéias”

Um ditado chinês nos ensina:
"Dois homens vêm caminhando e cada um carrega um pão. Ao se encontrarem, trocam os pães. Qual o resultado? Cada homem continua sua jornada com um pão.
Entretanto, se estes dois homens se encontrassem e trocassem suas idéias, cada um deles se afastaria com duas idéias...”

E eu acrescentaria: quem sabe também com um novo amigo?

Aqui estou eu, voltando, após um tempo, para este blog.
Vejo nas ‘estatísticas’ que muitos têm me visitado, incluindo pessoas de outros países.
Meu agradecimento sincero.
Vocês têm alentado o meu coração e muito me honram com suas visitas.
Mas, que tal se vocês se apresentassem? Registrassem suas opiniões, sugestões? Ficaria muito feliz e poderíamos aprender juntos.
Que o Todo Poderoso abençoe imensamente sua vida!