"Por isso, deixará
o homem a seu pai e mãe (e unir-se-à a sua mulher),
e, com sua mulher, serão
os dois uma só carne.
De modo que já não são
dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus
ajuntou não separe o homem" (Mc 10. 7-9).
Tem uma dinâmica
interessante para casais. Damos uma folha pra cada cônjuge e colamos as duas.
Quando tentamos separá-las, as folhas se rasgam. Esta questão de uma só carne é
tremenda, um grande mistério. O que machuca um, machuca o outro. O que alegra
um, alegra o outro.
Uma estatística mostra que a maioria das pessoas que se casa novamente confessa que o primeiro casamento foi o melhor. Era feliz e, não sabia.
Temos trabalhado no ministério de casais e
temos sofrido ao presenciar a aflição dos cônjuges feridos, traídos.
O momento em que vivemos
é muito confuso. Muitos questionamentos, cobrança, a busca desenfreada por
prazer pessoal e, há quem passe como um trator e, sem remorso, pelo sentimento
do outro. Somado a isto, vemos o desrespeito de muitos que assediam, sem acanhamento,
homens e mulheres casados, sendo instrumentos do diabo pra dilacerar famílias.
O amor doação,
sacrificial proposto por Deus em
Sua Palavra (Ef 5.22-31), o perdão, a lealdade tem sido
relegados a segundo plano e a sociedade tem sofrido as conseqüências deste
frenesi. A paz de Deus, a
inigualável e perfeita paz de Deus foi-se do coração e tem sido substituída
pela 'pílula da felicidade', bebidas, drogas, ativismo que,
eventualmente, pode até conceder sono e alegria, porém de um modo passageiro e tênue,
nunca absoluto.
Uma ilustração conta que
um casal, ao ser questionado pelos seus 45 anos de casamento estável,
respondeu: 'Nós somos do tempo em que quando algo quebrava, não jogávamos
fora e, sim, buscávamos consertar'.
Somos da opinião que
qualquer casamento pode ser formidável se houver Deus na história. Deus nos capacita a respeitar as diferenças inerentes de cada um (sexo, cultura, temperamento, história
de vida), a perdoar e a nos empenharmos na promoção do bem estar do outro.
Deus instituiu o casamento e, em Sua Palavra, nos motiva a sermos felizes com o amor da nossa juventude. Ele foi testemunha da
aliança que fizemos e a deslealdade é abominável aos Seus olhos. Deus odeia o
divórcio, o repúdio e não aceita as orações dos infiéis (Ml 2.12-16).
Se você, cônjuge, foi
traído, saiba que Deus conhece o tamanho da sua dor e Ele se compadece de você
porque Ele também foi vítima de traição. Israel foi caprichoso, se esqueceu de
Deus apesar do zelo, dos Seus milagres, que transformou o deserto em mananciais. O coração
do povo, na fartura, se tornou soberbo, mentiroso, ganancioso, traiçoeiro ao
ponto de fazerem alianças com o inimigo (Oséias 8 a 13).
Meu irmão, não sofra
sozinho, peça ajuda a algum conselheiro cristão. Ouça cânticos de louvor,
mensagens da Palavra de Deus e, lembre-se que Deus jamais o abandonará. Você que crê, que tem buscado a Ele como Salvador e Senhor, com amor e temor é, para o Pai Eterno, um particular tesouro (Ml 3.17).
É bom lembrar também que
a Palavra de Deus nos adverte: 'Quem está de pé, cuide-se para não cair’
(1 Co 10.12).
Por sua vez, quem já caiu, não confunda os princípios eternos com os deste mundo. Saiba que o pecado é uma vergonha e não honra. Que o
Espírito Santo incomode, sensibilize o seu coração para se quebrantar, com vergonha
e temor, perante Deus, clamando por perdão, por restauração, com disposição
para abandonar o pecado. Ele é fiel e justo para perdoar todos os pecados
confessados (1 Jo 1.9). Volte-se para o Senhor!
SOLI
DEO GLORIA!!!
Segue uma meditação muito interessante do
pastor Hernandes Dias Lopes a respeito da infidelidade:
O DRAMA DA INFIDELIDADE (Hernandes Dias Lopes)
Os fundamentos da nossa sociedade estão sendo destruídos. Os
valores morais estão sendo invertidos. A infidelidade conjugal deixou de ser
uma exceção nesta sociedade decadente. Isso é um atentado contra o casamento e
sinaliza o colapso da família.
As verdades que sustentaram, como coluna, a sociedade ao longo dos
séculos, estão sendo escarnecidas nas ruas e ridicularizadas em nossas casas de leis. A sociedade aplaude o conceito
equivocado de que “o amor é eterno enquanto dura”.
A infidelidade conjugal
é vista como uma conquista e não como um sinal de decadência. Os frutos da
infidelidade conjugal, porém, são desastrosos. O fim dessa linha é a vergonha e
a morte. Os adúlteros não herdarão no reino de Deus.
Quem comete adultério
está fora de si e, somente aqueles que querem se destruir cometem tal loucura.
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