“Voltei o rosto ao Senhor Deus,
para O buscar com oração e súplicas,
com jejum, pano de saco e cinza.
Orei ao Senhor, meu Deus, confessei e
disse: ah! Senhor!
Deus grande e temível, que guardas a
aliança e a misericórdia
para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
para com os que te amam e guardam os teus mandamentos;
Temos pecado e cometido iniquidades,
procedemos perversamente e fomos rebeldes,
apartando-nos dos teus mandamentos e dos
teus juízos;
E não demos ouvidos aos teus servos, os
profetas,
que em teu nome falaram aos nossos reis,
nossos príncipes e nossos pais,
que em teu nome falaram aos nossos reis,
nossos príncipes e nossos pais,
como também a todo o povo da terra.
A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a
nós,
o corar de vergonha, como hoje se vê...
Apesar disso, não temos implorado o favor
do Senhor, nosso Deus,
para nos convertermos das nossas iniquidades e
nos aplicarmos à tua verdade.
Por isso, o Senhor cuidou em trazer sobre
nós o mal e
o fez vir sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus,
tem todas as suas obras que faz,
pois não obedecemos à Sua voz...
o fez vir sobre nós; pois justo é o Senhor, nosso Deus,
tem todas as suas obras que faz,
pois não obedecemos à Sua voz...
Agora, pois, ó Deus, ouve a oração do teu
servo...
Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve:
abre os olhos e
olha para a nossa desolação...
Porque não lançamos as nossas súplicas
perante a tua face fiados em nossas
justiças,
mas em tuas muitas misericórdias.
Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó
Senhor, atende-nos e age;
não te retardes, por amor de ti mesmo, ó
Deus meu;
porque a tua cidade e o teu povo são
chamados pelo teu nome”
II. Discurso proferido pelo Senador Rui Barbosa, em 1914 d.C,
na tribuna do Senado Federal (Senado Federal. Rio de Janeiro, DF Obras Completas de Rui Barbosa. V. 41, t. 3, 1914. p. 86)
II. Discurso proferido pelo Senador Rui Barbosa, em 1914 d.C,
na tribuna do Senado Federal (Senado Federal. Rio de Janeiro, DF Obras Completas de Rui Barbosa. V. 41, t. 3, 1914. p. 86)
"A falta de justiça, Senhores
Senadores,
é o grande mal da nossa terra,
o mal dos males, a origem de todas as
nossas infelicidades,
a fonte de todo nosso descrédito,
é a miséria suprema desta pobre nação.
A sua grande vergonha diante do
estrangeiro,
é aquilo que nos afasta os homens,
os auxílios, os capitais.
A injustiça, Senhores, desanima o
trabalho, a honestidade, o bem;
cresta em flor os espíritos dos moços,
semeia no coração das gerações que vêm
nascendo a semente da podridão,
habitua os homens a não acreditar senão na
estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade,
promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob
todas as suas formas.
De tanto ver triunfar as nulidades, de
tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça, de tanto
ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.
Essa foi a obra da República nos últimos
anos.
No outro regime, o homem que tinha certa
nódoa em sua vida
era um homem perdido para todo o sempre,
era um homem perdido para todo o sempre,
as carreiras políticas lhe estavam
fechadas.
Havia uma sentinela vigilante,
de cuja severidade todos se temiam e que,
acesa no alto, guardava a redondeza,
como um farol que não se apaga,
em proveito da honra, da justiça e da
moralidade"
III. E hoje? “Qualquer semelhança é mera coincidência...”
Acomodação, omissão diante de tanta
imoralidade, injustiça, corrupção?
O que fazer quando o pecado vira motivo de
chacota, sinônimo de 'liberdade' e até de orgulho? Quando perplexos, percebemos
que a iniqüidade não mais constrange (Is 3.9) e, pelo contrário, dissemina-se
um desdém confesso pela justiça e valores eternos, até mesmo por parte de
líderes, que, com gestos, palavras e atitudes desafiam e ofendem quem estima a honestidade?
Que Deus nos
ajude a rever nossa ética cristã, reconhecermos nossa parcela de culpa, nossa
falha, arrepender-nos e levantarmos um clamor em favor do nosso povo, a exemplo de Daniel e Esdras:
“Meu Deus! Estou confuso e envergonhado,
para levantar a Ti a face,
meu Deus, porque as nossas iniquidades
meu Deus, porque as nossas
se multiplicaram sobre a nossa cabeça,
e a nossa culpa cresceu até aos céus.
Desde os dias de nossos pais até hoje,
estamos em grande culpa e,
por causa das nossas iniquidades...
Agora, ó nosso Deus que diremos depois
disso?
Pois deixamos os teus mandamentos...
....o povo chorava com grande choro...
Ainda há esperança para Israel. (Ed 9 e 10)
AINDA HÁ ESPERANÇA PARA O BRASIL! Sim, eu creio!!!
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