Aprendendo com o golfinho (Delphinus
delphis).
Texto Bíblico: “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai
andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus
feixes” (Sl 126.5-6).
Os golfinhos ou delfins, mamíferos que
vivem no meio aquático, são excelentes nadadores, chegando a atingir a
velocidade de 40
km/h . Mergulham a grandes profundidades e saltam até
cinco metros de altura. Alimentam-se de peixes, lulas, moluscos,
camarões.
Animais gregários, brincalhões e
inteligentes, são famosos por aprenderem com facilidade tarefas sofisticadas.
Os grandes inimigos dos golfinhos são os
tubarões, orcas e o próprio homem. Entretanto, existem muitas histórias de
golfinhos protegendo seres humanos; formando barreiras entre o tubarão e o
homem; saltando sobre um tubarão e até mesmo batendo seus focinhos ossudos
contra tubarões, até que ele solte a vítima.
Conta-se que, certa vez, golfinhos se
agruparam em volta de uma pessoa e emitiam sons altos e perturbadores para desorientar
o predador, que estava prestes a atacá-la. Há relatos de golfinhos que
empurraram para superfície crianças e cahorros que se afogavam no mar, guiando-as até o
barco, onde foram salvas (vídeo anexo).1
Estes relatos fascinam pela coragem, solidariedade.
Não sabemos até onde vai a consciência destes animais, mas isso nos leva a reflexões:
- ‘Temos sido sensíveis às lutas dos nossos companheiros de jornada? Ao vermos nosso irmão carente, machucado pela vida, temos ajudado ou, covardemente, nos omitido?
Pessoas generosas alcançam o favor de Deus: “A
quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do
que é justo, ser-lhe-á em pura perda”
(Pv 11.24). A vida
é como um espelho ou um bumerangue. Tudo volta para aquele que arremessou: um
sorriso, uma palavra, sentimentos, ações.
“Quem se compadece do pobre ao Senhor
empresta, e este lhe paga o seu benefício”(Pv 19.17). Deus
não fica devendo nada para ninguém. Tudo que fizermos para os outros,
receberemos porção igual em qualidade, multiplicada em quantidade, como
sementes lançadas em terra fértil. Mas o que deve nos mover é o amor e não a recompensa. Sem amor nada se aproveitará (1 Co 13)
A generosidade não se limita aos bens materiais, mas ao tempo que dispomos ao
nosso próximo; presença na hora da aflição; disposição de orar por ele e com
ele. Que sejamos sensíveis, jamais indiferentes, para não perdermos a oportunidade de ajudar o nosso
parceiro de caminhada, mesmo que precisemos reduzir o passo, interromper
projetos.
Observe o tronco da jabuticabeira. As calosidades denunciam a sua frutificação.
A vida é assim. Produzir frutos consume energia, cansa, torna-nos alvo de
pedradas, deixa marcas. Porém, a colheita mais prazerosa é resultado de
sementes regadas com lágrimas, sob a direção do Pai (Sl 126.5-6).
Para Refletir: Tem alguém perto de você, carecendo de uma
palavra, de um recurso que dispõe? Tem alguém necessitando de companhia, de
oração? Se a alma é eterna e os bens materiais transitórios, no que devemos
investir nosso fôlego, nosso tempo?
Oração: “Senhor, me ajude a ser sensível às
necessidades do meu próximo. Mostre-me o que devo fazer para ajudá-lo
efetivamente. Dá-me condições para isto, sejam recursos materiais, espirituais
ou emocionais. Que eu não seja um reservatório de bênção, mas um canal
abençoador por onde passar. Em nome de Jesus, amém”.
1 Free,
C. Tubarão! Seleções Reader’s Digest, 92-101, dez/2008.
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