“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


sexta-feira, 1 de março de 2013

'Libertando-se para uma nova história!'

       Michelangelo (1475-1564) dizia que o trabalho de um escultor não era o de criar e sim o de libertar, de um bloco de pedra, o monumento ali aprisionado. Num bloco de mármore ele vislumbrava uma linda escultura. 
       Abaixo a foto de uma obra inacabada deste famoso escultor:
http://www.museumsinflorence.com/musei/David_by_michelangelo.html

Fico imaginando... Que momento maravilhoso quando Deus enxergou no pó uma formosa escultura e, assim, nos arquitetou em Seu coração (Gn 2.7).  Ele ainda soprou em nossas narinas e, então, nascemos para ao mundo. 
Mas o seu plano completou-se quando renascemos, em Cristo Jesus. 
Insondável e valioso mistério:
"E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; 
as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2 Co 5.17)

Então, na medida em que nos submetemos a Ele, pouco a pouco, vamos sendo liberados do bloco ou não...
Quando nos aquietamos em Suas mãos, Deus, como um escultor, vai dando forma a algo novo e formidável. Nosso coração vai sendo tratado, curado, santificado:
"Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; 
tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne". (Ez 36:26).

Tempos atrás eu ministrei um estudo, para os jovens na EBD, sobre um livro muito interessante, escrito por Tim LaHaye: 'Temperamento controlado pelo Espírito'. Ele sugere 4 temperamentos: fleumático (pessoas tranquilas), sanguíneo (agitadas), melancólico (introspectivas) e colérico (produtivas). Cada temperamento com suas qualidades e defeitos. Entretanto, concluimos que quando nos dispomos nas mãos de Deus, nosso jeitão de ser é transformado e perdemos esta 'identidade' que LaHaye descreve. 
Assim tem sido a experiência de muitos:
Gideão, homem dominado pelo medo, revelou-se num intrépido guerreiro. 
Paulo, de fariseu legalista num anunciador incansável da graça de Deus. 
De João, um homem impetuoso, apelidado de filho do trovão, brotou um homem dócil, amoroso.
O rapaz melancólico, tímido, torna-se um preletor famoso; o fleumático, num grande líder.

Deus, como excelso escultor, vai lapidando, capacitando, libertando nossas pernas, braços, sonhos, visão, alargando nossa tenda ...

O resultado? Tornamo-nos morada do Espírito Santo e o seu fruto é gerado em nós, com todo o seu esplendor formando um pomar abundante e extraordinário de amor, alegria, paz, longanimidade (paciência), benignidade (bons pensamentos), bondade (boas atitudes), fidelidade, mansidão, domínio próprio (Gl 5.22-23). 

E, assim, vamos nos libertando do bloco, expondo a beleza do projeto original de Deus.
Não existem limites sociais, genéticos, familiares, culturais, etários, nem variáveis de qualquer natureza que nos impeçam de sermos aptos, belos porque é o Senhor, Deus Criador, que nos habilita para toda boa obra.

       D'Ele provém a nossa força (Nee 8.10) e a nossa belezura porque um coração alegre deixa o rosto formoso (Pv 15.13). 
Em Deus e, somente n'Ele, respiramos, nos movemos e existimos!
SOLI DEO GLORIA!!!

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