A história do pastor Ray Stedman ilustra muito bem esta
visão. Voltando, com sua esposa, para seu humilde apartamento nos EUA depois de
30 anos servindo como missionário na África, compartilhou do mesmo navio que o
presidente Teddy Roosevelt que também retornava após uma temporada de caça.
Tanto na saída da África como na chegada aos EUA foram surpreendidos com
grandes festas para Roosevelt. Indignado, o pastor reclamou pra sua esposa: 'Após tantos anos de sacrifício,
tribulações, perdas de filhos, ninguém nos esperava'. Vai ao quarto e,
chorando, conversa com Deus: 'Foi
como se Deus tivesse se inclinado e colocado sua mão no meu ombro, para me
dizer: Mas, meu filho, você ainda não chegou em casa'.
'A glória dos
homens está em sua consciência e
não na boca
dos outros' (Kempis).
O que mais deve
nos importar é o que Deus pensa a nosso respeito! Leia mais em: http://destilardosfavos.blogspot.com.br/2013/07/vencedor-ou-perdedor.html
Amanhã estarei falando na EBD sobre o tema: "A
mulher cristã solteira" e este livro veio a calhar porque mostra a
importância de desenvolvermos uma vida pessoal, íntima com Deus e sermos
felizes independente da circunstância, das nossas limitações, dos
rótulos impostos pela sociedade em que vivemos.
Ah, um adendo para solteiras. Li e gostei muito: 'As mulheres solteiras não estão disponíveis, estão reservadas'.
Ah, um adendo para solteiras. Li e gostei muito: 'As mulheres solteiras não estão disponíveis, estão reservadas'.
A biografia
de Madame Guyon (1648-1717) me comove sobremaneira. Procedente de uma família
rica e poderosa da França, conheceu muitas lutas pessoais (doenças, perda de
familiares e amigos), perseguições, tentativa de envenenamento, chegando a ser
presa na Bastilha (França) por causa de sua fé em Deus. Encarcerada, escrevia
poemas que demonstrava uma fé, uma alegria genuína, inexplicável para as
autoridades de sua época: 'Sou 1 passarinho, sem campos, sem ar.
Na minha gaiola sento-me a cantar... Aqui, nada tendo para realizar, todo o
longo dia só posso cantar. As minhas asas ele amarrou... Preso na gaiola não
posso sair, Mas minha prisão não pode me impedir a liberdade do coração que sempre voa em Tua direção, Minh´alma livre, a Ti vai se unir. Oh! Que gozo imenso
poder me elevar para as alturas e a Ti contemplar. Tua vontade e desígnio amar.
Minha alegria neles encontrar, Livre, em Teus braços me aconchegar'
Esta mulher tinha consciência da soberania de Deus e que
tudo que tinha e que era estava em Suas mãos.
Assim deveria ser nossa vida, uma busca diária em agradar
a Deus e cumprir o Seu projeto.
No capítulo 'Uma Palavra Final', Ricardo Agreste tece algumas considerações sobre o seu
projeto de vida. Tomo a liberdade de colocá-las aqui (com adaptações). O que
fazer para viver e não se arrepender?
1. Buscar em Deus a minha vocação e o
Seu propósito para minha vida.
2. Ter a visão de que o sentido da
vida não consiste no prazer, sucesso, poder e aquisição de bens materiais e sim
uma relação pessoal e constante com Deus.
3. Consciência de que a presença de
Deus não é pelo meu merecimento e sim pela Sua graça e amor infindo.
4. Engajar somente em batalhas que tem
a ver com a minha vocação ou com a agenda de Deus para minha vida. Aprender a
dizer não, sempre lembrando que nem todas as batalhas (mesmo as com objetivos
meritórios) que se encontram à minha volta devem ser alvo de meus esforços.
5. Romper com qualquer tentação de
comparar o meu desempenho com o de outras pessoas. Cada um tem sua velocidade e
missão própria.
6. Investir mais tempo no cuidado da
minha fé. Pela manhã, ao acordar perguntar a Deus: 'Senhor, o que queres que eu faça?' Ir à igreja não para ser
acolhido e servido, mas para acolher e servir.
7. Lembrar constantemente da
eternidade já que 'não vivemos no mundo, apenas passamos
por ele' (Tolstoi).
Agreste
oferece um exemplo pessoal formidável: Você pode pertencer a um time vencedor,
ganhar medalhas, mas se ficou no banco de reserva, não suou a camisa, não se
esfolou, não viveu, também, o extraordinário... Assim, compara o autor, 'muitos receberão a
eternidade como um presente de Deus, pois esta dádiva nos é oferecida
gratuitamente, mas a história não será tida por eles como um campo de batalhas
memoráveis, no qual a defesa da fé gerou momentos de beleza e dignos de serem
reprisados nos telões da eternidade'.
Devemos ainda investir em relacionamentos sólidos, dando o melhor que
dispomos a quem convive conosco, jamais as sobras. Certo homem testemunhou que
a conversão ao Senhor Jesus mudou a sua história. Parou de tentar vender carros
e passou a ajudar seus clientes a comprar um carro que se ajustasse à sua
necessidade.
Esta
visão fará com que, na velhice, olhemos para o nosso passado com satisfação de
missão cumprida: "Combati o bom combate, completei a carreira,
guardei a fé" (2 Tm
4.7)
Que aprendamos a acordar felizes pela manhã, com os
olhos abertos para os detalhes do espreguiçar de um gatinho, o perfume de uma
flor, a exuberância de um pôr-do-sol e a benção de ter pessoas que convivem
conosco.
É tomar as asas da alvorada (Sl 139.9), o vôo das
oportunidades,
do recomeçar diário, da alegria de estar vivo rumo a eternidade
com o Pai.
"A vida não pode dar-me alegria e paz, elas dependem da minha
vontade. A vida só me dá tempo e espaço, cabe a mim preenchê-los, fazendo do hoje
uma obra prima e, então, minha vida valerá a pena" (John
C. Maxwell)
Um comentário:
Gostaria de deixar a resenha que me incentivou a comprar este livro, e que depois de ler paciente e varias vezes posso afirmar que o livro é sensacional: http://vidadeteologo.com.br/resenha-revisao-de-vida-para-viver-e-nao-se-arrepender-ricardo-agreste/
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