Texto Bíblico: “O coração do justo medita o que há de
responder, mas a boca dos perversos transborda maldades” (Pv 15.28)
Anos atrás presenciei uma cena muito
triste. Um indigente, muito rude, maltratava o seu cachorro. Entretanto, o
bichinho ficava perto dele, com os olhos assustados, sem deixá-lo; fiel, apesar
da crueldade.
Ninguém merece ser maltratado, mas quantas
vezes nós mesmos nos precipitamos em julgar algumas situações e, com isso,
ferimos alguém.
Tem uma ilustração interessante sobre uma
menina que emprestou seu joguinho de chá para uma amiga. Tempos depois viu
várias xícaras quebradas na calçada. Chorando, disse a sua mãe que ia brigar
com sua amiga.
A mãe respondeu: - “Filha, deixa a raiva
secar. Lembra do dia que espirrou lama no seu vestido branco? Quando a lama
secou ficou mais fácil de limpar. Quando a raiva seca também fica mais fácil
conversar”. A menina, contrariada, foi assistir televisão. Logo, a campainha
tocou. Era sua amiga trazendo um joguinho de chá novo, semelhante ao seu. Sua
amiga contou que outra criança tinha quebrado o brinquedo e que sua mãe fora
comprar outro.
Se ela tivesse se precipitado poderia ter
perdido uma amiga. E, uma amizade é de valor imensurável!
Há situações inesperadas, que estressam
(pneu furado, perdas, acusações, frustrações), momentos em que não conseguimos
enxergar as coisas de modo apropriado e dar-lhe o devido valor. Perdemos a
noção e podemos falar ou tomar atitudes injustas.
A raiva pode ser tremendamente destrutiva
quando nos controla e nos torna violentos. A explosão pode criar barreiras
entre nós e Deus e, entre nós e as pessoas, muitas vezes aquelas que mais amamos.
A Bíblia diz que o homem iracundo
suscita contendas, mas o longânimo apazigua a luta (Pv 15.18).
Assista o vídeo abaixo: Tiana (6 anos), mora com sua mãe solteira. Recebem a visita do seu pai e eles brigam. Ela decide ter uma conversa séria com sua mãe.
Assista o vídeo abaixo: Tiana (6 anos), mora com sua mãe solteira. Recebem a visita do seu pai e eles brigam. Ela decide ter uma conversa séria com sua mãe.
O domínio próprio é fruto do Espírito
Santo e precisamos desenvolvê-lo em nossas vidas. Quando dominamos nossa ira e
aguardamos para tomar posição, o resultado será muito mais salutar e poderá
edificar todos os envolvidos. E ainda, o nosso coração transbordará de uma paz
inigualável!
Numa situação inesperada, deixe a raiva
secar. “O homem se alegra
em dar resposta adequada, e a palavra, a seu tempo, quão boa é” (Pv 15.23).
Sansão (por volta de 1150
a .C.) nos ensina como é o final de alguém que não se
domina. Ele conseguiu dominar um leão, centenas de homens, mas não conseguiu se
dominar. 'Antes de ser vencido pelos filisteus, Sansão foi vencido pelos seus sentimentos' (Pr Coty). Terminou seus dias rodando o moinho, sem sair do lugar.
Muitos vivem assim, 'rodando o moinho',
numa vida infeliz, medíocre, girando em círculos, sem sair do lugar. O final de
Sansão foi, de certa forma,
vitorioso, mas como a vida deste homem poderia ter sido diferente se tivesse
trilhado o caminho que Deus tinha preparado para ele.
Para Refletir: Qual foi a última vez que você perdeu o
controle? Quais áreas de sua vida que você precisa exercitar o domínio
próprio? Lembre-se
que domínio próprio é fruto do Espírito Santo e somente Deus pode nos oferecer.
Oração: “Deus Todo Poderoso, interfere na minha vida,
capacita-me a dominar meus sentimentos e atitudes de modo a levar paz aonde
quer que eu vá. Peço em nome de Jesus Cristo, que, embora tivesse todo o poder de exterminar seus inimigos, orou
por eles. Ensina-me a fazer o mesmo, amém!”
2 comentários:
Aleluia! Benção ler essas palavras.
Maravilhoso meditar nessas palavras cheias de sabedoria. Se muitos assim o fizessem evitariam de tomar decisões precipitadas. Deus a abençõe muito, querida Regina.
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