O profeta Oséias viveu num momento
muito particular da vida de Israel (cerca de 740 a.C). Homem sofrido pela inconstância e infidelidade
de sua esposa entendeu a dor de Deus diante da indiferença de Israel que não só renegava Seu compromisso com Ele como buscava aliança, parceria com o Egito e com a Assíria (Os 7.11).
Entretanto, Deus nunca deixou de amar e esperar por Israel, povo que se revelava interesseiro, corrupto, imoral. Com tristeza, Deus lamentava as escolhas do Seu povo amado:
Entretanto, Deus nunca deixou de amar e esperar por Israel, povo que se revelava interesseiro, corrupto, imoral. Com tristeza, Deus lamentava as escolhas do Seu povo amado:
"Eu te conheci no deserto, em terra
muito seca.
Quando tinham pasto, eles se fartaram,
e,
uma vez, fartos, ensoberbeceu-se-lhes o
coração;
por isso, se esqueceram de mim" (Os 13.5-6)
Deus, ainda, alertava o povo dizendo que os motivos de suas aflições eram resultado da soberba do seu coração, do seu distanciamento de Deus (Os 7.7-10) e, assim, tornavam-se um 'pão que não foi
virado' (sem valor, sem
serventia).
Cuidado Israel, ensinava o Senhor, quem semeia ventos, colherá tempestades (Os 8.7). A sua balança enganosa, sua arrogância, desonestidade e injustiça terão conseqüências desastrosas (Os 12.2, 7-8):
"O meu povo está sendo destruído,
porque lhe falta o conhecimento...
Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas
não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar.
A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o
entendimento.
O meu povo consulta o seu pedaço de
madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os
enganou,
eles, prostituindo-se, abandonaram o Seu
Deus" (Os 4.6, 10-12)"
Apesar disso, Deus diz que vai
atrair o Seu povo com laços de amor (Os 4.4) e revela a Sua estratégia pra
falar ao coração de pessoas duras que se esqueceram d'Ele:
"...eis que eu a atrairei, e a
levarei para o deserto,
e lhe falarei ao coração" (Os 2.14)
E, então, Deus confessa o Seu sonho: "Direi: Tú és
o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus" (Os 2.23).
Deus chamava o povo para junto d'Ele (Os 10.12), com novos sentimentos e uma vida transformada, sarada (Os 12.6):
"Vinde, e tornemos para o
Senhor, porque Ele nos despedaçou e nos
sarará; fez a ferida e a ligará...
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao
Senhor..." (Os
6.1).
"Volta, ó Israel, para o Senhor, teu
Deus
porque, pelos teus pecados, estás caído" (Os 14.1)
porque, pelos teus pecados, estás caído" (Os 14.1)
Quando
lemos Oséias, o nosso coração se entristece ao presenciar a infidelidade do povo aos
preceitos de Deus, a corrupção, a idolatria, a imoralidade e ao constatar que se trata de um retrato do mundo atual.
O modo como o povo vivia não se assemelha às
manchetes de nossos jornais e revistas? Não reflete o que presenciamos ao
nosso redor? Como temos enxergado tudo isto? Temos nos acomodado diante da disseminação do pecado, das corrupções, do sexo ilícito, do culto ao egoísmo e a soberba descarada?
Pessoas tão presunçosas que perguntam para o outro: 'Em quem você vai acreditar? Em mim ou em seus próprios olhos?' (Groucho Marx).
Viver com os pés em duas canoas resulta no desequilíbrio, no mau testemunho, na angústia, na depressão que tem se alastrado.
Pessoas tão presunçosas que perguntam para o outro: 'Em quem você vai acreditar? Em mim ou em seus próprios olhos?' (Groucho Marx).
Viver com os pés em duas canoas resulta no desequilíbrio, no mau testemunho, na angústia, na depressão que tem se alastrado.
Não existe castigo nem recompensa.
O que existe é conseqüência!
O que existe é conseqüência!
É
preciso voltar... E o que é voltar ao Senhor?
Considerando Oséias 14, creio
que é rever valores com arrependimento, com disposição em mudar. É buscar o perdão, a cura no Senhor (v.2-4).
Deus
promete que, se assim o fizermos, Ele será para nós como orvalho (v.5). O
orvalho é constante, abundante. Sobrevém durante a noite, como a Sua misericórdia
que se renova a cada manhã (Lm 3.22-23), trazendo fecundidade, mesmo na escuridão,
mesmo em meio às lutas.
Nossas raízes serão lançadas
profundamente, em terreno fértil e seremos capacitados a florescer com
abundância, com formosura e bom perfume (v.6). Deus aprumará nossas vidas, expandirá nossas fronteiras (v.6) e nos concederá a
unção da autoridade para oferecermos sombra (v.7) e os bons frutos de d’Ele
procedem (v.8).
Enfim, creio firmemente que as coisas boas em nossas vidas só começam a fruírem quando Deus estiver no controle.
Então, não desperdicemos nossa vida.
Voltemos, agora, ao Senhor, com todo nosso coração e desfrutemos de uma vida de qualidade!
Então, não desperdicemos nossa vida.
Voltemos, agora, ao Senhor, com todo nosso coração e desfrutemos de uma vida de qualidade!
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