A reação que temos às suas asperezas nos
diferenciam. Elas podem nos 'endurecer ou
endoçurar!'
Certa
moça vivia se queixando da vida. Dizia que com ela nada dava certo. Que ela não
tinha mais perspectivas e esperança no viver.
A sua mãe colocou no fogo três panelas
com água. Em uma colocou um ovo, noutra uma cenoura e em outra, pó de café.
Após vinte minutos mostrou para a filha que o ovo tinha endurecido, a cenoura
amolecido e o café tinha mudado a água. Explicou
que cada um representava um tipo de homem, durante uma provação. Alguns
endurecem o coração, outros se anulam, se desmanchando pela auto piedade e
outros fazem diferença, mudando o local onde está, trazendo aroma e sabor
agradáveis.
A dor pode nos deixar azedos (limão) ou
mais compreensivo com a dor do outro (limonada).
Ha quem questione: 'Por que comigo?' enquanto outro olha para o futuro com esperança e
pensa: 'Vai passar!'
Como um lápis precisa ser afiado,
lapidado para escrever melhor, para deixar marcas nítidas, muitas vezes nós
precisamos passar por apontadores para ficarmos mais competentes, melhor
preparado para novos desafios.
As derrotas podem mudar o nosso rumo,
mas, com Deus, a mudança é sempre pra melhor. Oportunidades de construir uma
nova história, de fortalecer nossa fé. A certeza de que nossa sina não é
padecer e sim cumprir um propósito de um Deus de amor.
“Eu te conheci no
deserto, em terra muito seca” (Os 13.5).
Quando reclamamos, Deus nos
repreende: “Se te fatigas correndo
com homens que vão a pé, como poderás competir com os que vão a cavalo? Se em
terra de paz não te sentes seguro, que farás na floresta do Jordão?” (Jr
12.5).
Como receber maiores incumbências, novos
desafios como usufruir de uma vida plena, abundante, se lutas infantis,
elementares abatem o nosso interior?
Certa
feita, dois homens estavam presos numa pequena cela. O único contato com o meio
exterior era uma minúscula janela, próxima ao teto. Os dois passaram a olhar
para essa janela.
Um deles a olhava com muita tristeza,
lembrando do que tinha deixado e só via as grades. Com o tempo a sua angústia e
depressão foram aumentando e tomaram conta do seu interior. O outro olhava a
janela e via a luz do sol, o brilho das estrelas. O seu coração enchia-se de
esperança ao pensar que um dia sairia dali e começaria uma vida nova. Fazia
projetos, cultivava sonhos. Essa diferença de visão deixou marcas indeléveis no
presente e no futuro destes dois homens (Hybels, 2000).
A maneira como enfrentamos as asperezas
faz toda a diferença no nosso futuro e resulta numa vida medíocre ou
extraordinária.
O
que as provações tem causado em nós? Tem endurecido o nosso coração, nos
deixado amargo, intolerante, murmurador? Ou temos enfrentado as lutas como
novos desafios e caminhado, mesmo com dificuldade, olhando sempre o futuro com
esperança?
* http://destilardosfavos.blogspot.com.br/2013/06/nem-tudo-e-redondinho.html
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