"Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante... Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão, o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade" (Ec 4.9-12)
Como
é verdade! Os piririgos, as decisões, as mudanças podem ser o 'canto do
galo', o despertador de Deus para entendermos o quanto precisamos do outro.
Há
quem diga que nossa vida é como um trem que vai parando nas estações (estação do término de uma faculdade, da realização profissional, da compra de uma casa, do nascimento dos filhos, dos netos, etc...). Muitos se
acomodam e ficam esperando alguma estação chegar pra tomarem uma atitude,
perdoar, mudar o temperamento, melhorar sua qualidade de vida... mas a vida é muito curta e a outra estação
pode não chegar. Que lembrança deixaremos? De alguém rancoroso, cultivador de
mágoas, indiferente, workholic?
Quiça sejamos conhecidos como 'alguém que se importa'. Importa-se com o outro, com suas lutas e necessidades. Importa-se com sua própria qualidade de vida, com o uso que faz de seu tempo. Enfim, alguém que não desperdiça sua vida, as oportunidades.
Quiça sejamos conhecidos como 'alguém que se importa'. Importa-se com o outro, com suas lutas e necessidades. Importa-se com sua própria qualidade de vida, com o uso que faz de seu tempo. Enfim, alguém que não desperdiça sua vida, as oportunidades.
Que
tal abrirmos nossos olhos e curtirmos, aqui e agora, esta linda viagem, sem adiarmos acertos, sem retardarmos o perdão e a demonstração de apreço?
Você já pensou nisto? Considere a vastidão dos tempos passados e a imensidão geográfica do nosso planeta. Você acha que os seus parceiros foram colocados próximos a você por acaso?
Os preciosos companheiros de nossa jornada (mesma época, mesmo lugar) foram escolhidos por um Deus soberano com alguma finalidade, seja amadurecer nosso caráter, ensinar paciência, amor, compaixão.
Você já pensou nisto? Considere a vastidão dos tempos passados e a imensidão geográfica do nosso planeta. Você acha que os seus parceiros foram colocados próximos a você por acaso?
Os preciosos companheiros de nossa jornada (mesma época, mesmo lugar) foram escolhidos por um Deus soberano com alguma finalidade, seja amadurecer nosso caráter, ensinar paciência, amor, compaixão.
Que tenhamos a consciência de que há
sonhos, lugares que só conseguiremos alcançar com a ajuda destas pessoas especiais que compartilham conosco desta viagem. Elas podem ter a chave pra abrir as portas que precisamos adentrar, seja pelo conselho, estímulo ou a força conjunta e específica pra, juntos, derrubarmos as muralhas que surgem, intrasponíveis pra alguém solitário.
"Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Sê forte" (Is 41.6)
Que entendamos que tudo que o outro nos
transmite, mesmo que seja aparentemente inoportuno, azucrinante, pode ser o que precisamos
pra nos tornarmos uma pessoa melhor, mais madura, mais preparada pra caminharmos em direção à linha de chegada, com dignidade e honra.
Não podemos nos esquecer também que o nosso parceiro de caminhada precisa que abramos as portas dos armários da nossa alma à ação renovadora do Espírito Santo. Tratados por Ele, somos habilitados a expor abraços, perdão, sorrisos que, muitas vezes, com avareza ou indiferença, arquivamos. Instrumentos tão disponíveis, mas tão, mesquinhamente, guardados.
Eles são bombásticos. Contidos em nós causam angústia, solidão. Porém, quando liberados, tornam-se transformadores de contos, construidores de preciosas memórias porque são do tamanho exato da carência do nosso próximo, neste mundo tão grande, porém tão pequeno; tão rico e tão carente.
Não podemos nos esquecer também que o nosso parceiro de caminhada precisa que abramos as portas dos armários da nossa alma à ação renovadora do Espírito Santo. Tratados por Ele, somos habilitados a expor abraços, perdão, sorrisos que, muitas vezes, com avareza ou indiferença, arquivamos. Instrumentos tão disponíveis, mas tão, mesquinhamente, guardados.
Eles são bombásticos. Contidos em nós causam angústia, solidão. Porém, quando liberados, tornam-se transformadores de contos, construidores de preciosas memórias porque são do tamanho exato da carência do nosso próximo, neste mundo tão grande, porém tão pequeno; tão rico e tão carente.
Que Deus nos ajude a sermos dinâmicos, perdoadores, enfim, empáticos.
Empatia,
do grego empatheia, é ser sensível o suficiente pra se colocar no lugar do
outro e compreender suas atitudes, condições e o tamanho das suas lutas.
Se
aprendéssemos isto, seríamos mais cuidadosos no julgamento e teríamos uma vida
mais doce, mais significativa.
Isto vale pra nós como indíviduos, comunidade, país.
Viajando este ano pra Holanda ou, mais precisamente Nederland – Países Baixos, fiquei
impressionada. Região de pequena área e com ventos intensos
e desconfortáveis. A maior parte de sua extensão ficava abaixo do nível do mar, mergulhada na água. Entretanto, esta região destaca-se por ser povoada por um povo
guerreiro que não se curva perante as dificuldades do seu país. Com garra e sabedoria protegeram seu reduto com barragens e diques.
Do
limão fizeram uma limonada. Usaram a energia do vento (eólica) pra colocarem
em funcionamento bombas hidráulicas que drenam e canalizam a água, liberando terras para agropecuária. O vento move seus moinhos que trituram os cereais para confecção de farinhas, farelos e também geram energia elétrica.
Tiveram problemas? Sim, muitos e imensos!
Em 1953 houve o rompimento de diques quando milhares de pessoas morreram... mas,
mesmo assim, não se renderam. Desenvolveram um projeto, visando proteger o país
de enchentes, considerado como uma das sete maravilhas do mundo moderno.
Um dos países com melhores Índices de
Desenvolvimento Humano da Europa e do mundo destaca-se nas áreas de educação, saúde
e segurança além de ser considerado um dos maiores exportadores do mundo, via transporte fluvial, em seus canais. Dentre as exportações, suas flores que encantam...
Estas conquistas foram possíveis pela união de esforços em prol de algo comum.
Que possamos sair de nossa indiferença e dizer ao nosso irmão do lado: "Eu preciso de você em minha vida, como pessoa, como comunidade, como parte desta grande e rica nação. Juntos poderemos fazer diferença em nossa geração".
Estas conquistas foram possíveis pela união de esforços em prol de algo comum.
Que possamos sair de nossa indiferença e dizer ao nosso irmão do lado: "Eu preciso de você em minha vida, como pessoa, como comunidade, como parte desta grande e rica nação. Juntos poderemos fazer diferença em nossa geração".
Como confessa minha filha
Deborah, em meio aos piririgos da vida*:
‘...Mas hoje eu confesso! Preciso de pessoas por perto!
Pessoas que me mandem comer bolacha de maizena pra prender meu intestino! Pessoas
que falem que minha roupa tá tão amarrotada quanto meu cabelo quando durmo com ele
molhado ou quanto as minhas bochechas, quando durmo com a cara em simbiose com
o travesseiro....'
Texto completo (escrito pela Deborah) em "Piririgos e suas revelações": http://destilardosfavos.blogspot.com.br/2013/07/peririgos-e-suas-revelacoes-deborah-n.html
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