Na Europa tem crescido o movimento “Slow Food” (http://www.slowfood.com). Simbolizado por
um caracol e presente em mais de 100 países, é um programa que estimula as
pessoas a curtirem o preparo do alimento, refeições prolongadas e divertidas, saboreadas no
convívio familiar. Abaixo a agitação e o 'fast food'.
Qualidade de vida... Como desfrutar de uma vida plena?
Há quem diga que seria trabalhar com mais produtividade, porém, com redução do
estresse, valorizando a fé, a família, a simplicidade.
É a consciência de que nos momentos finais de nossas
vidas, as perdas que lamentaremos não são relativas a negócios financeiros e
sim a relacionamentos.
Há quem diga que o “bel far niente” ou
a “beleza de não fazer nada”, seria não valorizar as futilidades e focar nosso coração, especialmente, na família. Um
investimento no futuro que impediria uma velhice angustiada, correndo atrás dos
prejuízos, corrigindo desavenças e fazendo curativos paliativos em
relacionamentos mal resolvidos.
Enfim... é
criar laços em 'nós'!
Salomão disse: “Melhor é um bocado seco e
tranqüilidade do que a casa farta de carnes e contendas” (Pv 17.1).
Não se trata de uma apologia a preguiça, a cruzar os
braços. Não mesmo! É buscar direcionar o foco (trabalho, valores) no que realmente é durável. É poder na velhice olhar para o passado (rodeado por
familiares e amigos) e perceber que a vida não foi desperdiçada.
Jesus adverte Marta: "Andas
inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou
mesmo uma só coisa..." (Lc 10.41-42).
Enfim, pouco é necessário para
viver.
É um desapego ao material... Há quem se esgota de tanto trabalhar pra
ter armários e gavetas lotados por coisas que pouco usou ou jamais usará.
Alguém disse que se você quer ir longe, leve pouca mochila...
Alguém disse que se você quer ir longe, leve pouca mochila...
Ser feliz está ligado a
simplicidade. É aquietar o coração, é crer que, em Deus e dentro de Sua
vontade, tudo que for necessário, será acrescentado (Sl 37.4-5; Mt 6.33-34). É
ter o coração agradecido por tudo que tem, desfrutando com prazer de uma
família estável, que valoriza a honra e a lealdade.
Voltamos nesta
madrugada da Europa. Quantas boas lembranças criamos em nosso coração e quantas outras reforçamos ali.
No Restaurante 'O Bacalhoeiro' (Rua dos Sapateiros, 218) em Lisboa (Portugal) , estava escrito num vidro de azeite:
Atrás o bacalhau e o grão, ligarás a salada e os legumes,
molharás o pão e os beiços e
temperarás a família, a amizade" (lagarvalesarzedo@hotmail.com)
Hummm, quantas
boas lembranças... meu avô materno italiano, Liberato Fabri (vô Liberal), nascido no dia 23/10/1891, na Comune de Magliano Sabina (Provincia di Rieti) e
minha mãe Luiza comendo pão com azeitona e azeite temperado com orégano. Os europeus temperam o azeite,
a manteiga e o vinagre com orégano, pimenta vermelha, alecrim, folhas de louro.
Fica muito saboroso. Vale a pena testar!
Isso mesmo, faz muito bem
temperar e valorizar a vida...
É criar
laços em 'nós'!!!
Creia. Ser feliz
é uma decisão pessoal, que independe das circunstâncias mas sim do que
priorizamos em nossas decisões diárias.
É verdade que é difícil praticar isto num mundo que não admite
negativas, perdas e que nos cobra ativismo e agitação o tempo todo.
Mas que Deus nos
ajude a jamais perder o foco do que é realmente prioritário.
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