Há quem diga que nossa geração é
marcada por pais fracos e inseguros.
Pais que obedecem e temem seus
próprios filhos e que se desgastam para satisfazer todos
os seus desejos.
Muitos deles, são reféns até de
crianças de dois, três anos. Pirralhos rebeldes que sufocam e levam
os seus pais e familiares ao desespero.
Geração marcada por filhos tiranos que
exigem amparo, respeito e, que por sua vez, desrespeitam e desobedecem seus
pais, agridem professores e autoridades.
Entretanto, esta postura de
submissão dos pais ao invés de agradar seus filhos, deixa-os alarmados,
perdidos ao constatarem a frouxidão daqueles que deveriam ser seus modelos de
dignidade e segurança.
No
dia dos pais de 2012, refletimos na EBD sobre o tema:
‘O que os filhos esperam dos pais?’
1. Os filhos esperam AMOR dos seus pais!
Amor verbalizado:
Você
tem filho? Qual foi a última vez que você disse ‘Eu te amo’, pra ele?
Você
pode responder: - ‘Não dá mais. Há uma barreira, intransponível, formada ao
longo de muitos anos de desavenças’.
Pais,
não desanimem, insistam. Peçam ajuda a Deus, tentem quebrar estas barreiras, aos
poucos. Acreditem, vai fazer um tremendo bem pra eles e pra vocês!
Deus
nos deu exemplo ao revelar publicamente o Seu amor ao Seu filho, Jesus Cristo,
e o quanto Jesus alegrava o Seu coração (Mt 3:17).
Amor praticado:
Comprovado
pela: paciência; atitudes bondosas; perdão incondicional; humildade para
reconhecer seus próprios erros; disponibilidade de atenção e tempo; proteção;
provisão!
Amor que abençoa:
Jó
e Jeremias nos ensinam a orar, a depositar nossos filhos no altar do Senhor, em
todo tempo.
“Levanta-te, clama de noite no princípio das
vigílias;
derrama, como água, o coração perante o Senhor;
levante a Ele as mãos, pela vida de teus
filhinhos...” (Lm 2.19)
Abençoados
são os filhos que possuem pais intercessores, que dobram os seus joelhos diante do Pai Eterno!
Abençoados são os filhos cujos pais ensinam, com palavras
e atitudes, a crer, meditar e praticar a Palavra de Deus.
Abençoados são os lares que servem ao Senhor!
Pais, o mundo inteiro pode se esquecer de você, mas seus
filhos jamais se esquecerão de suas atitudes, de suas palavras.
O
tempo que dispomos nesta terra é ligeiro e incerto. Será que teremos oportunidade
pra corrigir os erros que cometemos? Que legado temos construído? Deixaremos
saudades?
Conta-se que um filho perguntou ao seu pai que
trabalhava muito quanto custava a hora do seu trabalho. Após muita insistência,
seu pai revelou que ganhava R$ 30,00 por hora trabalhada. Certo dia, o filho
chega para o pai e pergunta: - ‘Pai, guardei minha mesada e agora já tenho
R$30,00. Posso comprar uma hora do seu tempo para ficarmos juntos?’
Mais do que advertências e lições de moral os filhos
precisam de amor, tempo, relacionamento, orientação! Precisam de um amigo confiável,
que ouve, intercede, aconselha, elogia, admoesta, motiva.
Para que Jó chamava seus filhos?
Para os repreender, bronquear? Não!
Jó os chamava para os santificar! (Jó 1.5)
2. Os filhos esperam
COERÊNCIA dos seus pais!
Filhos
precisam de pais que pratiquem o que pregam: ‘Ensine, ame o seu filho. Se
precisar, use palavras!’ (parafraseando Francisco de Assis que disse: ‘Evangelize.
Se for necessário, use palavras’).
Pais
só terão autoridade se demonstrarem coerência entre suas ações e suas palavras.
Prometeu? Cumpra!
Não
minta, mesmo se tiver perdas! Não há
motivação que justifique a mentira: ‘Não existe fada do dente, Papai Noel,
homem do saco preto, coelhinho de Páscoa’.
Não
se endivide! Ensine responsabilidade, honra aos seus filhos.
Ame
e trate com dignidade a mãe de seus filhos! Requisito de Deus para que as suas orações sejam ouvidas (Ef 5.25-29,
1 Pe 3.7).
Seja
íntegro, padrão dos fiéis, na
palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (1 Tm 4.12).
Coerência no falar e no fazer. Ouvir e praticar a Palavra resultam em alegria, segurança, paz e é a herança essencial, mais significativa que os pais podem deixar aos filhos (Lc 6.46-49; 11.27-28). 'Se não praticar... a casa cai!'
Coerência no falar e no fazer. Ouvir e praticar a Palavra resultam em alegria, segurança, paz e é a herança essencial, mais significativa que os pais podem deixar aos filhos (Lc 6.46-49; 11.27-28). 'Se não praticar... a casa cai!'
3. Os filhos esperam
PASTOREIO!
Pais
que apascentem seus filhos, que
exerçam o sacerdócio!
Pais que conduzem seus filhos ao conhecimento de
Deus!
Pais que estabeleçam limites!
Certa jovem, filha de mãe solteira, questionava a
total liberdade que dispunha e, ansiosa por
uma vida digna, procurava praticar os limites que os pais de suas amigas
impunham a elas.
Todos nós ansiamos por limites. Eles nos orientam, protegem, tranqüilizam.
Ande numa estrada sem sinalização. É terrível! Especialmente em meio a tempestades.
Os filhos precisam de pais que advertem sobre as conseqüências da desobediência, da rebeldia.
Todos nós ansiamos por limites. Eles nos orientam, protegem, tranqüilizam.
Ande numa estrada sem sinalização. É terrível! Especialmente em meio a tempestades.
Os filhos precisam de pais que advertem sobre as conseqüências da desobediência, da rebeldia.
Pais que ensinem, NO CAMINHO, que a
obediência a preceitos eternos afasta a dor.
Pais que ensinem que 'quem não obedece, padece' (Rev. Magno)!
Pais que ensinem que 'quem não obedece, padece' (Rev. Magno)!
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e,
ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6)
Pais que disciplinem com discernimento,
com amor assim como Deus nos repreende porque nos quer bem (Pv 3.12).
Pais que não exigem perfeição dos
seus filhos.
Pais que respeitem as limitações, a individualidade, os sentimentos de seus filhos.
“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira,
mas criai-os na disciplina e na admoestação do
Senhor” (Ef 6.4)
Pais
amorosos, que ensinem e corrijam sem desanimar seus filhos (Cl
3.21).
Pais
parteiros de sonhos e nunca coveiros de suas esperanças.
Ser pai: tremendo privilégio e responsabilidade.
Há quem diga que não somos ensinados a exercer este
precioso ofício. Mas isto não é
verdade!
Deus, na Sua infinita providência, orienta-nos a
sermos responsáveis pela educação dos nossos filhos e nos ensina sobre
o que, quando, como e onde ensinar para que toda família seja bem
sucedida:
“Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para
que bem te suceda,
e muito te multipliques na terra que mana leite e
mel,
como te disse o Senhor, Deus de teus pais.
Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o Único
Senhor.
Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração,
de toda a tua alma e de toda a tua força.
Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu
coração;
tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás
assentado em tua casa,
e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao
levantar-te.
Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão
por frontal entre os olhos.
E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas
portas” (Dt 6.1-9)
Que Deus, Pai de amor e infinda
bondade,
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