'Dispõe-te, e desce...' (Jr 18.2)
Deus diz ao profeta Jeremias para dispor-se
e ir até a casa do oleiro. Jeremias obedece e, ali chegando, fica observando o oleiro construindo um vaso de barro. De repente, o vaso arrebenta e então, com paciência, o oleiro faz dos
cacos um outro vaso.
Deus, então, fala com Jeremias que nós somos o
barro e Ele o oleiro. Aquele que se arrepender dos seus maus caminhos e se submeter às
Suas mãos, será modificado num vaso novo: vaso de honra!
Quantos ensinamentos neste texto:
1. Aprendo que preciso reconhecer que sou pó e se
respiro e me movo é pela misericórdia de Deus.
O Senhor sabe que somos pó e que nossos dias
são efêmeros como a relva (Sl 103.14), mas em Cristo
Jesus , somos purificados, remodelados e revestidos com novas vestes.
Mas, para isto, é necessário obedecer: 'dispõe-te e desce...' (Jr 18.2)
Disposição em obedecer e descer do pedestal da auto-suficiência e nos submetermos integralmente às mãos do oleiro (Jr 18.2-7, 11b).
Mas, para isto, é necessário obedecer: 'dispõe-te e desce...' (Jr 18.2)
Disposição em obedecer e descer do pedestal da auto-suficiência e nos submetermos integralmente às mãos do oleiro (Jr 18.2-7, 11b).
2. Aprendo que para ser modelado pelo Pai, preciso me submeter.
Deus quer fazer de nós não um remendo e sim uma obra prima. Para
isto somos amassados, moldados, submetidos ao forno da provação:
'Foi-me bom ter eu passado pela aflição
para que aprendesse os teus decretos... Antes de ser afligido, andava errado,
mas agora guardo a Tua palavra' (Salmo 119.71, 67).
As provações me despertam, faz com que eu avalie minhas escolhas sob a luz da Sua Palavra e volte atrás
naquilo que não convém (Sl 119.59).
O Rev. Magno V. Paterline disse que as
derrotas nos ensinam a nos superarmos. A atuação de Deus faz de nós pessoas abençoadoras. Entretanto, a mesma circunstância pode
ter efeitos diferentes, dependendo da consistência de cada um:
“O mesmo martelo que despedaça o vidro é o
martelo que forja o aço;
O mesmo fogo que consome a palha é o fogo que purifica o ouro;
O mesmo sol que amolece a manteiga é aquele que endurece o barro;
O vento que amedronta o pardal é o mesmo vento que faz com que a águia alce os vôos mais altos.
O mesmo fogo que consome a palha é o fogo que purifica o ouro;
O mesmo sol que amolece a manteiga é aquele que endurece o barro;
O vento que amedronta o pardal é o mesmo vento que faz com que a águia alce os vôos mais altos.
Jesus, o varão Galileu, homem de dores,
que sabe o que é padecer, veio para que você pudesse se sobrepujar, sair da dor
mais forte, mais maduro, mais vitorioso”.
O que somos? Vidro ou aço? Palha ou ouro?
Manteiga ou barro? Pardal ou águia? Somente Deus pode fazer com
que nossa existência valha a pena, seja útil, abençoada e abençoadora.
3. Aprendo que Deus faz de mim vaso de honra, preparado para
toda boa obra.
Quando cumprimos os desígnios de Deus
desfrutamos do melhor desta terra (Is 1.18-20) porque a Sua vontade é boa,
perfeita e agradável (Rm 12.2).
Num retiro espiritual na minha mocidade ouvi a história de um missionário que me impactou. Ele contou que, quando criança, sonhava em ser
aviador. Algumas vezes, na igreja, resistia ao chamado para assumir um
compromisso com Deus porque pensava: “Deus vai querer que eu seja pastor
e eu vou ser piloto de avião”. Certo dia, já adolescente, não
resistiu. Chorando disse a Deus: “Eu renuncio ao meu sonho. Faço o que
o Senhor quiser”.
Os anos se passaram e ele se tornou um
missionário aviador da Organização “Asas
do Socorro”, missão que leva mantimentos, medicamentos aos índios, aos
caboclos, aos missionários residentes em locais de difícil acesso. Testemunhou que
a sua vida não poderia ser melhor, mais cheia de aventuras e significado.
Deus, como Pai, tem prazer em presentear
os seus filhos com os sonhos de seus corações, mas sonhos consoantes ao Seu
propósito, e sempre no devido tempo.
“Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os
desejos do teu coração” (Sl
37.4).
Um coração submisso a Deus tem
sonhos sintonizados com o d’Ele. Deus tem uma aliança de ser o nosso sócio nos
investimentos que Ele mesmo projetou. Não projetos medíocres, imediatistas, mas
algo que terá o sentido de eternidade.
Deus transforma cacos em vasos perfeitos,
limpos, restaurados.
Canais de bênçãos e não reservatórios.
Canais de bênçãos e não reservatórios.
Hoje somos barro nas mãos do oleiro,
porém, amanhã, seremos ouro refinado. O ouro para ser purificado tem que ser
fundido no meio do fogo, local mais quente, de modo que queime, elimine as
impurezas. O ouro só estará
purificado quando refletir a imagem do Seu fundidor, como num espelho. Nas
provações, se nos submetermos, Deus purifica o nosso caráter, retirando as
impurezas para refletir a Sua imagem em nossas vidas (Sl 66.10). Aleluia!!!
'Obrigada Senhor por não desistir de mim. Faz de mim, Senhor, um vaso novo, separado para Sua Glória. Faz de mim um vaso limpo, não pelo meu esforço pessoal porque isto seria impossível, mas pela Sua graça. Modela-me e usa-me segundo os Seus propósitos. Em nome de Jesus, nosso referencial e Salvador. Amém!'
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