"Frutificando no Deserto: a história
de Agar" (Gênesis 16)
Por
volta de 2.000 anos a.C., Abrão e Sarai, peregrinavam rumo a Canaã, terra
fértil, onde construiriam uma grande linhagem, conforme promessa de Deus (Gn
15.1, 5). Mas, o tempo passava e Sarai não gerava filho. Um dia, já com idade
avançada, Sarai procura Abrão e diz: - “Eis
que o Senhor me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva,
Agar, e assim me edificarei com filhos por meio dela” (Gn 16.2).
O projeto de Sarai
se cumpre. Agar, sua escrava egípcia, engravida. Mas, ao invés de trazer
alegria, gera confrontos e tristeza. Sarai, desprezada por Agar, pela sua
infertilidade, revida e humilha Agar. A situação fica tão insustentável que
Agar foge para o deserto.
No deserto de Sur,
a caminho de sua terra, o Egito, Agar senta-se junto a uma fonte de água. Um
anjo de Deus aproxima-se, ordena que ela volte para junto de Sara e diz que o
seu filho deveria ser chamado Ismael que significa: “porque O Senhor te acudiu na tua aflição”.
Ali, no deserto,
angustiada, Agar declara: - “Tu és
Deus que vê; pois disse ela: Não olhei eu neste lugar para aquele que me vê?” (Gn
16.13). Agar obedece.
Olhe para o Deus que vê...
Deus que conhece o tamanho da sua
luta.
Deus que acode e acolhe.
Deus que transforma o deserto da dor em mananciais
de alegria.
Disse Jesus: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei" (Mateus 11.28)
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