Gênesis 21.8-18
Isaque nasce!
Isaque nasce!
Deus aparece e diz para
Abraão que o faria fecundo, pai de numerosas nações) e, finalmente, quatorze
anos após o nascimento de Ismael (filho de Abraão com Agar, serva de sua
esposa, Sarai), Deus concede o filho prometido.
Isaque nasce e é desprezado
pelo seu meio-irmão, Ismael.
Certa madrugada,
Abraão, acuado pelos freqüentes conflitos familiares e, orientado por Deus,
entrega pão e água a Agar e a despede.
Agar retorna ao deserto.
Na primeira ida de
Agar ao deserto (Gênesis 16), Ismael estava em seu ventre. Agora, pela segunda
vez, Agar se depara com o deserto de Berseba. Só que agora, a situação era
pior.
Agar não estava
foragida por decisão própria. Estava ali forçada, por determinação de Abraão.
Não tinha a alternativa de voltar. Sente-se traída, rejeitada. Não tivera
culpa. Fora usada por sua senhora e agora, quando mais precisava de um ombro
amigo; encontrava-se só, com seu filho, morrendo, num deserto.
Quando acaba o
suprimento, Agar deixa o menino sob um arbusto e se afasta, desesperada. Vai
caminhando, chorando, por cerca de duzentos metros. Não quer presenciar a morte
do seu filho. A garganta seca e o sol inclemente do deserto a sufocavam. Tinha
consciência de que animais selvagens deveriam estar à espreita, prontos para
devorá-los. Agar, então, procura apoio, clama ao Único que poderia ajudá-la (Gn
21.8-21) e Deus fala com Agar:
“Que
tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está.
Ergue-te, levanta o rapaz, segura-o pela mão, porque Eu farei dele um grande
povo” (Gn 21.17-18).
Este é o nosso Deus, Deus que
ouve o nosso clamor, que se importa com a nossa dor. Deus que se deixa achar quando O buscamos de todo nosso coração.
Busque a Deus. Ele prometeu:
“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis
e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.
(Jr 29.12-14).