“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


domingo, 19 de junho de 2016

'I love PT' (Portugal!!!)

          Parte da minha família (Nogueira) e a do meu esposo Leomam (Couto) vieram de Portugal.
        Confesso que nunca tive vontade 'ardente' de conhecer Portugal, mas isto estava no coração do Leomam. Então, estivemos lá em abril de 2015 e fui agradavelmente surpreendida por cidades pitorescas, lindas, alegres e por um povo muito cordial e hospitaleiro.
     Amamos conhecer Portugal e os portugueses!
     Um adendo: Gostei mais do que imaginava de Portugal e dos portugueses, mas 'I love PT' já é demais pro meu coração. Extrapolou!... rsrs
Estampa comum em Portugal: toalhas, bolsas, porcelanas...
          Portugal é um país que dá (tranquilamente) pra conhecer sozinho ou com a família sem 'pacotes de turismo', sem se submeter a maratonas de entradas e saídas, à mercê de guias. Excelente pela tranquilidade de suas estradas, cidades e, especialmente, pela língua portuguesa, que compartilhamos. A maioria dos portugueses que conhecemos não tem o sotaque tão ostensivo. 

          Lisboa é envolvente pelo seu charme! À noite, às margens do Rio Tejo é uma festa com estátuas e monumentos bem iluminados cujo brilho se estende pela Praça do Comércio e o Elevador Santa Justa. 

          Ficamos hospedados no 'Quality Inn Portus Cale'. Hotel central, muito bom.
          O Elevador de Santa Justa, construido por um aluno de Eiffel (du Ponsard) em 1902, liga a Rua do Ouro (Cidade Baixa) com o Largo do Carmo (Chiado - Cidade Alta). A subida de 30 metros é feita em uma cabina de madeira e ferro. O bilhete custou 5 euros por pessoa. No alto, a vista é muito linda. Dá pra ver o Rio Tejo, o Castelo de São Jorge do outro lado, as ruínas da Igreja do Carmo e parte de Lisboa. 

Descemos a pé por trás do elevador, pelo Largo do Carmo, que nos presenteia com grandes jacarandás. O elevador fica entre o Convento do Carmo e o Palácio Valadares. O Convento do Carmo foi construído no século 14 e hoje, é usado como Museu Arqueológico do Carmo. Local interessante por ter sido palco de muitas decisões e, até revolução. Ali fica também um palácio (antigo Palácio Valadares) onde funcionava a Primeira Universidade Portuguesa, antes da transferência para a cidade de Coimbra. 
         Neste largo, morou Fernando Pessoa num quarto alugado, no periodo de 1980 a 1912. Hoje, há muitos bares com cadeiras na rua. Desta praça saem muitas ruelas estreitas. Descemos a rampa para a Rua do Ouro, é uma descida íngreme, com muitas lojinhas de comércio e casas antigas.
         Jantamos bacalhau no Restaurante O Bacalhoeiro (50 euros). Muito bom, recomendamos. Inclusive retornamos para jantar na última noite em que estivemos em Lisboa.
        Após o jantar desfrutamos de um momento ímpar na Praça do Comércio localizada junto ao Rio Tejo, com seus monumentos iluminados, muito lindo e festivo. Era meia noite e estava muito movimentado, inclusive com jovens, senhoras de idade sentadas nos bancos, caminhando sozinhas.  
         Este local era a entrada oficial de Lisboa, vindos do Rio Tejo. Pela escada de mármore do Cais das Colunas muitos reis, rainhas e famosos subiram.
Praça do Comércio e o Arco ao fundo
       Ao fundo desta imensa praça um edifício imenso onde funcionou a residência dos reis de Portugal por mais de 200 anos e, hoje é utilizado pelo Governo e pelo Supremo Tribunal de Justiça. Esta praça é considerada o centro da capital e do governo e presenciou a chegada de muitos reis, rainhas e nobres. Foi palco ainda de assassinados (Rei D. Carlos e o seu filho D. Luís Felipe em 1908), invasões, prisões e proclamação da República em 1910.
       
        No meio da praça  destaca-se uma estátua de bronze de D. José I (cor verde), voltada para o Rio Tejo e ao fundo o Arco Triunfal da Rua Augusta por onde se entra na Baixa Portugal. O Arco da Rua Augusta que liga a Praça do Comércio com a Rua Augusta foi construído em 1873 - 1875. Conta-se que D. José não quis posar para o escultor e ele precisou usar das poucas imagens que dispunha para fazer o rosto. Para desviar as atenções das imperfeições do rosto, o escultor adicionou um capacete bem vistoso. Embaixo do cavalo tem cobras.
          Nesta praça fica ainda a cafeteria Martinho da Arcada que era muito frequentado por Fernando Pessoa.
          À direita do Rio Tejo visitamos a Torre de Belém, o Padrão de Descobrimento e o Mosteiro dos Jerônimos. Próximo destes recantos turísticos encontra-se o famoso pastel de Belém, que funciona desde 1837. Mas, cá entre nós, o melhor pastel de Belém que provamos é o da 'Nata Lisboa' (Rua da Prata, 78): recheio mais suculento, casquinha mais crocante. Enfim... delicioso!
   






Visitamos ainda o Oceanário. Muito lindo, imperdível.


  



Percorremos de carro (um Peugeot 208 - alugado da DSCar) de Lisboa a Porto (cerca de 370 km). Passamos pela cidade medieval (século 12) de Óbidos; pela praia de Nazaré (almoçamos no Restaurante Luiz - caldeirada de cação/lula grelhada e batatas por 36 euros); Conimbriga (ruínas de muralhas antigas); Coimbra (com uma universidade fundada há 725 anos atrás, com os cursos de Direito, depois Letras e, o terceiro curso instalado: Medicina). Próximo à universidade, Coimbra é muito charmosa, peculiar, com ruas estreitas e muitos prédios antigos (local de moradia de muitos alunos). Passamos, em seguida, por Aveiro (considerada a Veneza portuguesa - canais com gôndolas). Aveiro estava deserta e ali compramos um doce famoso 'ovos moles' (muito ruim) e, finalmente, Porto (cidade charmosa, também com ruelas estreitas ladeadas por construções antigas, escadas, pátios e arcos medievais). Fomos pela rodovia A1 e A8. 
        Óbidos é uma cidade medieval do século 12 com torres e muralhas antigas com muitas bancas de frutas. Maravilhosas! Comemos o maior tremoço que já vi na vida, imensos e deliciosos... Muitas cerejas, morangos imensos e muito doce. Ali podemos conhecer o Castelo (século 13) e percorrer suas ruelas com muitas igrejas (uma delas, a Igreja Santa Maria, local do casamento de Afonso V e sua prima Isabel, ainda crianças - com 10 e 8 anos de idade, no dia 15/08/1441) e muitas lojas.
        Na estrada vimos muitas plantações, especialmente de frutíferas (cereja, videira, maçã, azeitona) e eucalipto.

Óbidos (cidade medieval)
Óbidos - Portugal
      







Voltamos, bem devagar, pelo Rio Douro e, no caminho, muitas frutíferas nas encostas dos morros e pudemos desfrutar também do cantar de muitos passarinhos e um perfume delicioso no ar. Em Resende, desfrutamos da melhor refeição de toda viagem num restaurante caseiro chamado 'Emigrante'. Passamos depois em Peso da RéguaPinhão e, finalmente Lisboa.
          
No nosso último dia em Lisboa, curtimos o por-do-sol nas escadarias às margens do Rio Tejo.
Voltamos pela AirFrance - Airbus A321. Interessante relatar que as aeronaves não tem poltronas número 13. Do 12 pula para poltrona 14.

           Sim... ficou o gostinho de 'quero mais' - queremos retornar a Portugal, se assim nosso Deus permitir. 
           Obrigada, Senhor, por este delicioso privilégio e por este povo que foi tão hospitaleiro para conosco!

terça-feira, 7 de junho de 2016

'Saboreando a vida'

Devaneios de minha filha Deborah publicado no facebook - 29/05/2016
          Esses dias eu estava parada no Semáforo e o carro ao lado começou a buzinar. A motorista gesticulava escandalosamente! Interrompi meus pensamentos e, preocupada, logo diminui o volume do rádio e baixei o vidro do carro para tentar entender quais Leis de Trânsito eu estava infringindo ou quantos seres viventes eu havia atropelado para causar tamanho incomodo àquela senhorinha. Mas notei q ela gesticulava e sorria. Ufa.. Ok! Dei um sorriso amarelo enquanto tentava lembrar de onde poderia conhecê-la. Hospital? Mercado? Igreja? TV!?... Nada! Demorei alguns segundos ainda para conseguir entender o q ela me falava. 
          Para minha surpresa, ela apontava uma árvore próxima e me questionava, maravilhada, se eu já tinha visto um pássaro azul tão lindo quanto aquele que lá estava pousando. Meus olhos o encontraram após uma triagem entre os galhos e eu concordei. Ele era realmente azul... E lindão! Ela se deu por satisfeita, o sinal abriu, abanei a mão e agradeci, sorrindo. 
          Confesso que acelerei o carro me perguntando quantas vezes eu deixei de permitir essa leveza na vida... Leveza que cria a necessidade de apontar um passarinho azul para um completo desconhecido. Talvez devêssemos fazer mais dessas maluquices! Compartilhar vida. Ao vivo! Distribuir mais daquilo que é gratuito e ao mesmo tempo não tem preço que compre. Aquele dia, eu ganhei um pássaro azul na minha memória. Ganhei também matéria prima pra ponderar sobre a vida, sua singularidade... Sobre aquelas coisas que, de tão simples, não dá pra deixarmos passar em branco :) Bom domingo! Bjo da Deh 
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Segue um dos textos que ministrei para mulheres da IPB de Jundiaí (maio/2016), intitulado: 'Descomplica, saboreie cada porção da vida'

"Tudo tem o seu tempo determinado, 
e há tempo para todo propósito debaixo do céu" (Ecl 3.1)


        No livro de Eclesiastes, o autor (possivelmente o Rei Salomão) busca sentido, alegria (2.1) em vários âmbitos: descobrimentos científicos (1:10-11), sabedoria e filosofia (1:13-18 ), álcool (2:3), arquitetura (2:4), bens (2:7-8; 19-20) e sexo (2:8).

        Finalmente, confessa que teve tudo que alguém poderia desejar mas, tardiamente, percebe que é tudo fútil, canseira e que nada dura para sempre.

        Parece que Salomão, na sua meia-idade, está dizendo: 'Olha, vou contar pra vocês o que aconteceu comigo para que os meus erros não se repitam em sua vida'.

        Ele enfatiza que o destino é um só: a democrática morte que atinge a todos. Um ditado popular diz que todos (peão, reis e damas), no final do jogo, sem exceção, voltam para dentro da caixa.


        Salomão considera ainda que ralou pra construir um patrimônio, para outros desfrutarem dele. Pessoas que não lutaram para adquirí-lo e que, portanto, não darão a ele o devido valor: 


"Também aborreci todo o meu trabalho, com que me afadiguei debaixo do sol, visto que o seu ganho eu havia de deixar a quem viesse depois de mim.

E quem pode dizer se será sábio ou estulto?

Contudo, ele terá domínio sobre todo o ganho das minhas fadigas e sabedoria debaixo do sol; também isto é vaidade" (2:16, 18-19).

        Apesar de Eclesiastes parecer um livro muito pessimista, na realidade, não é! Trata-se de um livro que nos ensina a valorizar o que temos e o momento em que vivemos, sem perder a visão da eternidade. Alerta-nos a não nos apegarmos ao que é passageiro porque jamais nos satisfará por completo. 
       Enfim, ensina-nos a saborear a vida, a desfrutá-la em sua inteireza, sem perder de vista a nossa missão.
       Conta-se que alguém disse para Einstein: 'Deus não joga dados' e Einstein replicou: 'Sim, Deus joga xadrez: nada é por acaso, é estratégia com um propósito'. 
       Que Deus nos capacite a cumprir este projeto, a exemplo de Davi:
“... tendo Davi servido à sua própria geração,

conforme o desígnio de Deus, adormeceu...” (At 13.36)


        Entretanto, vivemos numa sociedade cruel pelas suas exigências, muitas vezes, inatingíveis. Especialmente as mulheres são cobradas a cumprir jornada dupla e a ser a melhor profissional, mãe e esposa. Estar sempre linda, jovem, arrumada, feliz, e, numa neurose coletiva, em busca do corpo perfeito, um padrão de beleza inacessível. 
        Existe um corpo perfeito? Se existir, tem prazo de validade muito curto!

        Trata-se de uma imposição que transcende o cuidado pessoal. Um assunto permanente em toda refeição: ansiedade sobre as calorias consumidas, celulites e o benefício do que se come. O custo tem sido caro: transtornos alimentares, cirurgias em série, consumo de tranqüilizantes. 

        O Brasil é o segundo país do mundo em cirurgias plásticas. Numa total perda de bom senso, a beleza deixou de ser um detalhe e passou a ser história de vida, o objetivo essencial.

        E há muitos que vivem mexendo na trave do nosso gol. Quando conquistamos algo nem dá pra comemorar porque novos desafios surgem e há sempre alguém que conseguiu resultados melhores e faz melhor que nós. Ufa!!!
        Há ainda quem queira modelar o corpo e também a alma, com recursos externos. Já ouvi várias vezes: 'Se eu não tomar antidepressivo, viro um monstro, brigo com todo mundo, não durmo a noite'.

       

        Eu proponho que não se fale em calorias quando comemos! Que saboreemos cada porção com muita satisfação, sem pensar na porção seguinte. Isto vale pras refeições e também para cada atividade. 

        Que vivamos com a cabeça limpa, sem antidepressivos (salvo as necessidades médicas, devidamente justificáveis).
        Ah, mas e o meu temperamento? Deus nos presenteia com o fruto do Seu Espírito, que em nós habita, que é alegria, amor, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23). É só buscar desenvolver...
       
        Ah, meus amados, precisamos de tão pouco pra viver, pra ser feliz. Deus pode nos dar paz, alegria, significado. Com Ele na nossa história podemos fazer de cada bocado um grande banquete. Ver um passarinho azul em cada momento de nossa vida.

        O próprio autor de Eclesiastes resume o seu livro dizendo: 

"De tudo o que se tem ouvido, a suma é: 

Teme a Deus e guarda os seus mandamentos... " (Ec 12:13-14)


         Os resultados pertencem a Deus e Ele não exige competência, desempenho acima de nossas forças.

"O que a mim me concerne

o Senhor levará a bom termo..." (Sl 138.8a).


        Sabedoria é um estilo de vida! É valorizar o conteúdo e não as embalagens. É aprender rir com seus próprios tropeços. É ter uma vida mais leve, mais tranqüila. É compreender que o melhor da vida pode estar nos lugares mais singelos e inesperados.

Sabedoria é saber que tudo que tenho é o suficiente,
o bastante, é o que eu preciso pra ter uma vida extraordinária.
        Alguém disse: 'Dê ao homem tudo o que ele quer e logo ele verá que o tudo não é o bastante' (Ec 1.8). Mas, como podemos querer mais se não cuidamos do que temos?
        Sabedoria é se adaptar, se ajustar ao contexto, às nossas possibilidades e recursos.

        Sabedoria é fazer o melhor com que temos. Fazer o extraordinário de coisas triviais. É viver cada momento sem perder a noção da efemeridade desta vida e da eternidade (Jó 19.25-27).
"Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio" (Sl 90.12).

        Muitos de nós não gosta de falar da morte, mas a perspectiva dela faz com que valorizemos a vida e nos ocupemos em cumprir o propósito de Deus.


        Sabedoria é ter consciência que está vivo, respirando, comendo (porque tem alimento disponível, apetite), dormindo (porque tem sono, tem um lugar pra fazer isto), bebendo porque tem a disposição uma água límpida, deliciosa - sim, água tem sabor e é muuuito bom.

        A pessoa tola não presta atenção, não valoriza, não tem o coração agradecido. Por isso, torna-se uma pessoa enfadada e enfadonha, chata. Faz tudo no automático. Morreu e se esqueceu de cair, como dizia meu pastor (Rev. Magno). Não há tédio naquilo que valorizamos... que saboreamos. 

        'Carpe diem', frase em latim tirada de um poema de Horácio significa aproveitar o momento, sem gastar tempo com coisas inúteis.

        Pessoas felizes porque valorizam o que tem sem inventar necessidades para ser feliz. 

        Enfim, vamos simplificar, saborear a vida. Reduzir as exigências conosco mesmo e  com os outros. Façamos do que temos um majestoso banquete. Se for pão duro, um delicioso pudim de pão. Afinal, o bolinho de arroz amanhecido é muito mais gostoso que o arroz fresco, não é mesmo?


Não faz sentido ter mais dias de vida

se não tiver vida em nossos dias (autor desconhecido).

DESAFIO: O que eu preciso mudar pra simplificar minha vida? 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

'Insight'

Meu filho, Leandro, está escrevendo o seu doutorado e considerou muito interessante esta figura, pelo momento em que vive.
David Somerville, baseado em considerações de Hugh McLeod
        Refletindo nela, considerei que, em muitos aspectos, não só na ciência como em nossa vida pessoal, esta figura representa a importância de almejarmos e buscarmos relações realmente significativas e frutíferas.
        Muitas vezes nos debatemos porque construimos elos, alianças erradas seja em relacionamentos pessoais, princípios ou mesmo valores. 
        É verdade que, na época em que vivemos, repleto de ofertas falsas e fúteis, fica difícil discernir o que realmente é verdadeiro, exato. Isto se deve pelo acúmulo de informações disponíveis e também porque, muitas delas, se apresentam com aparência maquiada, mascarada e totalmente inconsistente com a realidade. Isto tem poluído e interferido no nosso raciocínio e atrapalhado muito as nossas decisões.
        
        Assim, considero o insight algo extraordinário. 
        Insight é mais do que conhecimento. Insight é um estalo que mostra as comparações e as relações corretas. 
        Insight é sabedoria, a enzima que clareia nossa visão e revela o escondido. O que devemos realmente ligar, valorizar e buscar. 
        Insight ensina-nos a estabelecer regras, princípios, elos incontestáveis. Leva-nos aos absolutos, aos incondicionais, que podem direcionar uma pesquisa, um relacionamento, uma vida.
       Lembrei-me do texto que diz que Deus pode nos levar a 'insights' seguros. Ele concede a verdadeira sabedoria aos que realmente querem discernir e conhecer (Dn 2.21), a todo aquele que pede com fé (Tg 1.5).
       Deus pode endireitar nossas veredas (Pv 3.6) e nos encaminhar para os lugares certos. Pode nos indicar as relações e os absolutos apropriados. 
"Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele" (Is 30.21).

        Quando O buscamos, Ele nos revela caminhos encobertos, segredos jamais revelados:
"Invoca-me, e te responderei, anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes" (Jr 33.3)

        O resultado? Uma vida significativa, sem alianças e proposições erradas. Uma vida frutífera, com frutos bons, imparciais e sem hipocrisia (Tg 3.17).
"e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e 
de conhecimento, em todo artifício..." (Ex 31.3).

     Busquemos o Senhor, em todo tempo, porque somente Ele pode direcionar nossa vida e nos levar por caminhos seguros e extraordinários:
"Desvia os meus olhos das coisas inúteis e 
faça-me viver nos caminhos que traçaste" (Sl 119.37).

'Encha-nos, Senhor, com o Seu Espírito, para que tenhamos compreensão das associações que devemos fazer, dos parâmetros, virtudes e valores que devemos praticar e que possam nos trazer frutos verdadeiros, fidedignos e honrados, em todos os âmbitos de nossa vida'