Dra Ana Cláudia Arantes - Médica geriatra
"A morte é um dia que
vale a pena" - Palestra
na Faculdade de Medicina na USP
Recebi este vídeo (sensacional) da minha amiga Rosângela E. Heringer, sobre doente terminal.
Aprendi muito e
gostaria de refletir em 3 pontos:
1. É verdade, estamos todos na fila da morte!
Parece
trágico? Não! É a consciência de que a morte é inevitável e, a cada dia,
estamos mais próximo dela.
No Brasil, cerca de 1 milhão e cem pessoas
morrem anualmente e um dia eu, você ou algum familiar/amigo fará parte desta
estatística.
Certo
médico disse que, no leito de morte, ninguém se arrepende de não ter comprado
determinada propriedade ou de negócios mal feitos e sim, de relacionamentos mal
resolvidos.
No leito de morte, a maioria reconsidera sua vida e busca reconciliação com Deus e os homens.
Refletindo: Consciente de estar na fila invisível
da morte, quero viver intensamente, um dia de cada vez, sem armazenar mágoas, sem cultivar a ira,
sendo mais generosa em agradecer e tardia em criticar: 'Ensina-me a fazer isto, Senhor!'
Deus
disse para o Rei Ezequias: "Põe em ordem a tua casa, porque morrerás
e não viverás" (Isaías 38.1).
Que
possamos viver sempre nesta perspectiva. Saboreando cada momento, com nossa casa arrumadinha de modo que o dia
da nossa morte será mais um dia que valerá a pena viver.
2. O que temos feito na fila da morte?
Temos sido fúteis, preocupando-nos mais com a aparência do que com o caráter? Com o ter
do que com o ser? Temos desperdiçado nossa vida e a oportunidade de deixarmos marcas que deixem saudades?
Não
há tempo para desperdício! Que não adiemos a reconciliação, o perdão, o
reconhecimento para última hora.
Refletindo: Há alguém que preciso pedir perdão? Há
alguém merecedor do meu agradecimento? Por que adiar?
Afinal:
'Na vida, morremos uma só vez e não
podemos dar vexame' (Ana Cláudia).
'Senhor, ensina-me a uma vida de tal maneira que
vai valer a
pena viver o dia da nossa morte!'
"... prepara-te, ó Israel ('prepara-te, ó coloque
aqui o seu nome) para te encontrares com o Teu Deus" (Amós 4.12).
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