Mais um massacre. Agora em Connecticut (EUA).
O mundo fica mudo e sem ação diante de tamanha dor.
Tempos atrás postei sobre um tsunami natural (ocorrido no Japão) e depois sobre um massacre ocorrido pertinho de nós, (Rio de Janeiro): abominável catástrofe humana.
Agora mais um, nos EUA, com a morte de 26 pessoas. Muita dor, incredulidade, mexe com o nosso íntimo, com as nossas entranhas.
Segue abaixo o que escrevi na época do ocorrido no Rio de Janeiro:
As manchetes desta semana, de todos os jornais do Brasil, referiam-se ao massacre no Rio de Janeiro e a dor e a indignação de um país diante de tamanha calamidade. Um rapaz mata doze adolescentes de uma escola e deixa outro tanto em estado grave nos hospitais.
O mundo fica mudo e sem ação diante de tamanha dor.
Tempos atrás postei sobre um tsunami natural (ocorrido no Japão) e depois sobre um massacre ocorrido pertinho de nós, (Rio de Janeiro): abominável catástrofe humana.
Agora mais um, nos EUA, com a morte de 26 pessoas. Muita dor, incredulidade, mexe com o nosso íntimo, com as nossas entranhas.
Segue abaixo o que escrevi na época do ocorrido no Rio de Janeiro:
As manchetes desta semana, de todos os jornais do Brasil, referiam-se ao massacre no Rio de Janeiro e a dor e a indignação de um país diante de tamanha calamidade. Um rapaz mata doze adolescentes de uma escola e deixa outro tanto em estado grave nos hospitais.
Este crime hediondo fez-me lembrar de um livro do Philip Yancey, intitulado “Para que serve Deus (em busca da verdadeira fé)”. Neste livro, após sobreviver milagrosamente a um acidente de carro, Yancey recebe um convite para falar na escola “Virginia Tech”, onde 32 alunos e professores foram assassinados por um estudante coreano, em 2007.
Em convalescência e com muita dificuldade física ele se deslocou para a cidade de Backsburg (EUA) para ministrar um pouco de conforto aos familiares e amigos, todos aturdidos e paralisados, sem conseguirem entender o momento em que viviam. Muitos se perguntavam: “Por que?” e “E agora”? A dor da perda é tão grande que o tempo parece parar e tudo perde o seu significado. Uma agonia que expõe, desnuda as intenções, valores, crenças, a vida. Num momento como este, de alguma forma o interior, a percepção do mundo muda para sempre.
Yancey compara esta dor com uma ferida lancinante e exposta que atinge não somente a camada externa, protetora da pele, como também o tecido conjuntivo (mais profundo). Em sua mensagem ele incentiva a comunidade a se unir, a ajudarem-se mutuamente. Incentiva a busca de um Deus consolador que deu liberdade de opções ao homem e chora ao ver a miséria do nosso coração. Incentiva a abrirmos os olhos e a contemplarmos a natureza, a repensarmos no que valorizamos, a cultivarmos a vida interior, a bondade, a dignidade, o amor e o perdão. Finalmente incentiva a busca de uma fé que faça diferença; a companhia de irmãos numa igreja sensível, que acolhe o ferido, chora com os enfermos, que ensina o perdão e a graça de Deus. Somente o perdão pode ajudar a curar as feridas resultantes do ódio e do fanatismo.
Yancey relembra Nelson Mandela, preso por 27 anos e, finalmente, eleito presidente da África do Sul, com o poder de exterminar seus desafetos. Porém, este homem perdoa seu carcereiro, os policiais que o aprisionaram injustamente e diz que o seu país precisava mais de cura do que de justiça.
Vivemos hoje numa sociedade individualista, materialista que necessita rever o que tem buscado; repensar atitudes, sentimentos e buscar desenvolver mais a compreensão, a solidariedade. Pararmos de resmungar nos cantos da vida a respeito de como tudo está feio, “que o mundo está perdido” e refletirmos, especialmente, no que temos feito para modificar o curso desta história, a começar em nós mesmos. Buscarmos em Deus, o Único que pode nos ensinar, lições de perdão, de amor, de generosidade, de pensamentos dignos.
"Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si.
Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos;
se morremos, para o Senhor morremos (Rm 14.7-8).
Para os enlutados, para os que sentiram de perto o gosto amargo da perda ,a distância nos habilita somente a sermos intercessores, a ficarmos na brecha, clamando a Deus para que a igreja local saiba consolar, conceder o “colo” que tanto precisam. Que neste momento de angústia, ela se una num ajuntamento preventivo e terapêutico, cumprindo a sua missão de transmitir (em atitudes) o amor que provém do Pai. E, que o nosso Deus, Príncipe da Paz, de imensa bondade, revista os que sofrem com vigor, com ânimo de modo que consigam se levantar e continuar a sua jornada.
Que o Deus da nossa salvação, que faz novas todas as coisas, continue nos ajudando, dia após dia, a mantermos firmes a nossa esperança de vê-Lo na eternidade face a face, e então, Ele mesmo enxugará toda lágrima dos nossos olhos e a morte, o luto, o pranto e a dor já não mais existirão (Ap 21.3-5). ALELUIA!
Um comentário:
É verdade.
Se não fora o Senhor nosso Deus.
Salmo 124: "Se não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel;
Se não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós.
Eles então nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós.
Então as águas teriam transbordado sobre nós, e a corrente teria passado sobre a nossa alma;
Então as águas altivas teriam passado sobre a nossa alma;
Bendito seja o SENHOR, que não nos deu por presa aos seus dentes.
A nossa alma escapou, como um pássaro do laço dos passarinheiros; o laço quebrou-se, e nós escapamos.
O nosso socorro está no nome do SENHOR, que fez o céu e a terra".
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