“... Sob a Tua Palavra lançarei as redes" (Lc 5.5b)


'O Teu caminho, ó Deus, é de santidade.

Que Deus é tão grande como o nosso Deus?

Tu és o Deus que opera maravilhas e, entre os povos, tens feito notório o teu poder" (Sl 77.13-14)


sábado, 9 de novembro de 2019

'Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor!'

Tenho me lembrado frequentemente do livro ‘A Revolução dos Bichos’, publicado pelo escritor inglês George Orwell, em 1945, como uma sátira ao regime comunista da época. É considerado um dos cem melhores livros da língua inglesa pela revista norte americana ‘Times'.
     O livro conta a história de Major, um velho porco, morador da fazenda do Sr. Jones, que sonha com uma revolução contra a opressão e os maus tratos que os animais sofriam da parte dos humanos.
     Dias antes de falecer, Major revela seu sonho a todos os bichos. Dois porcos, Bola-de-Neve e Napoleão, decidem lutar por um novo regime onde imperaria justiça e igualdade.
     Com entusiasmo, todos os animais partem pra luta, cada um com suas habilidades e características representando, curiosamente, as diferentes nuances do caráter humano.
     Estabelecem os sete Mandamentos que regeriam esta nova sociedade:
 1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupa.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais. 
     Entretanto, a sede do poder perturba Napoleão que expulsa Bola-de-Neve e o acusa, injustamente, de traidor. Bola-de-Neve desaparece após ser perseguido pelos cães criados e doutrinados por Napoleão.
     Napoleão estabelece uma ditadura corrupta e passa a negociar com os humanos, a morar na antiga casa do Sr. Jones, a beber e a andar sobre duas patas.
     Para se adequar, novos mandamentos são impostos, tais como: ‘Nenhum animal beberá álcool em excesso; nenhum animal matará outro animal sem motivo’ e, finalmente: ‘Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros’.
     Os bichos são submetidos a uma escravidão muito pior que a anterior. Trabalhavam mais, recebiam menores porções de rações e eram submetidos a um regime de intolerância geral a quaisquer níveis de rebeldia ou contestação. Poucos se lembravam, ainda que vagamente, da época do Sr. Jones.
     Finalmente, há uma reunião barulhenta e festiva na casa principal entre os porcos mais proeminentes e os agricultores vizinhos.
     Os animais mais corajosos, curiosos, atrevem-se a espiar pela janela, observam os discursos sendo feitos, os jogos de baralho e consideram que já não se podia identificar quem era porco e quem era homem...
Leitura interessante e agradável, vale a pena ler: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/animaisf.pdf
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Momentos difíceis... onde vemos corruptos e corrompidos sendo protegidos e valores morais desconsiderados.

Quando presenciamos, inertes, nova linguagem de vida sendo transmitida para as novas gerações: individualismo, superstições, oficialização da imoralidade e beneficiamento de bandidos de colarinho branco.  

Vozes que se escancararam no passado contra a repressão, hoje, convenientemente se tornaram CONIVENTES, emudeceram num corporativismo deplorável. Quanta decepção!

Assisto perplexa os desmandos do nosso país e ouso sonhar e clamar a Deus, Senhor dos impossíveis, por mudanças!
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Hoje, 18/09/2012: 

Algo novo está acontecendo! 
Uma nova história está sendo construída!
Louvado seja o nosso Deus!

Parabéns aos membros do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil que não se renderam.
Àqueles que, com ousadia, tem lutado, sem esmorecer, mesmo diante de ameaças, a fim de que a justiça seja feita!

Aos réfens (felizmente, a minoria, nesse caso), aos que se renderam, aos covardes... nosso profundo pesar e lamento. 

Oxalá se envergonhem, do triste legado, desonrosa memória que estão deixando para os seus descendentes!



Vamos em frente! 


'Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor!'


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Misto de tristeza, frustração. Sou totalmente contra violência, mas como cristã não posso e não devo me omitir. Omissão, neste caso, é ser conivente com os desmandos, a injustiça, a banalização da lei. 
  
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Abaixo, textos do Rev. Hernandes Dias Lopes (extraídos do facebook), para sua reflexão: 

BRASIL, O PAÍS DOS CONTRASTES

Hernandes Dias Lopes
O Brasil é o país dos contrastes: um país rico, com um povo ainda assolado pela pobreza;
um país com grandes universidades e maioria da população ainda sem acesso às universidades;
um país de tributos pesadíssimos e uma gestão perdulária;
um país assaz religioso, mas entregue ao paganismo sincrético.

Anseio ver um Brasil onde a classe política sirva o povo em vez de servir-se dele;
um país onde os tributos sejam destinados ao bem do povo e ao progresso da nação em vez de servir para locupletar os avarentos inescrupulosos;
um país onde a ordem e o progresso não sejam apenas distintivos do nosso pavilhão nacional, mas um ideal defendido por todos os brasileiros.


POLÍTICA
Hernandes Dias Lopes
É grande, profunda e crônica a decepção com os políticos.
Uma onda de descrédito com os políticos varre a nação.
A maioria dos políticos se capitulam a um esquema de corrupção, de vantagens fáceis, de fisiologismo, nepotismo, enriquecimento ilícito, drenando as riquezas da nação, assaltando os cofres públicos e deixando um rombo criminoso nas verbas destinadas a atender às necessidades sociais...

'Nunca nos esqueçamos de que a 
Bíblia nos ensina a interceder,
honrar e obedecer as autoridades constituídas' (Romanos 13.1-7).



Hoje, 07/11/2019
O STF decidiu aguardar o trânsito em julgado de réus ainda não condenados em segunda instância. Isto permitiu a liberação de um número imenso de condenados por diversos crimes. 
A decepção no meu coração é grande. 
Não é maior porque creio num Deus que me ensina a não ter medo de más notícias (Salmos 112.7) e a certeza de que ao que nos diz respeito, Deus resolverá, Deus levará a bom termo (Salmos 138.8). 
Clamemos pelo Brasil para que a democracia permaneça, que tenhamos sempre liberdade de expressão, de cultuar a Deus, sem perseguições...
"Deus, tenha misericórdia do Brasil!"